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REPORTAGEM

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Marcel Proust e os ecos do colossal Em Busca do Tempo Perdido

Rodrigo Casarin

Colunista do UOL

24/02/2023 04h00

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No final de 2022, a morte de Marcel Proust completou cem anos. Muitos ouvintes me pediram um episódio sobre o escritor francês, um dos maiores nomes da literatura não só do século 20, mas de toda a história. Não faltam bons leitores para colocá-lo entre os autores mais importantes de todos os tempos.

Morto aos 51 anos, Proust ficou eternizado por conta de uma obra colossal. Falo, claro, de "Em Busca do Tempo Perdido". A saga que influenciou toda uma espécie de literatura do eu (que fez e faz muito sucesso desde então) é dividida em sete volumes. São eles: "No Caminho de Swann", "À Sombra das Raparigas em Flor", "O Caminho de Guermantes", "Sodoma e Gomorra", "A Prisioneira", "A Fugitiva" e "O Tempo Redescoberto".

Menciono aqui os títulos das edições publicadas pela Globo, mas há outras versões, como mencionamos no papo. Para conversar sobre a importância de Proust, seus principais traços, o impacto de sua obra e os caminhos para desbravá-la que convidei o escritor Ricardo Lísias.

Lísias é autor de romances como "Divórcio", "O Céu dos Suicidas", "A Vista Particular" e do recém-lançado "Uma Dor Perfeita". Ele já esteve no episódio 92 do podcast para conversarmos sobre "Diário da Catástrofe Brasileira - Ano II: Um Genocídio Escancarado". Doutor em Literatura Brasileira pela USP e grande leitor de literatura francesa, há quatro anos que Lísias ministra um curso sobre Proust e o uso da primeira pessoa nos séculos 20 e 21.

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