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Carolina Vigna e a arte marcada por afetos, covardias e transformações
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Elvira Vigna é um dos principais nomes da literatura brasileira das últimas décadas. São dela livros como "O Que Deu Para Fazer em Matéria de História de Amor", "Por Escrito" e "Como se Estivéssemos em Palimpsesto de Putas".
Desenhista, era uma profunda admiradora de diversas formas de arte, tanto que deixou uma série de artigos escritos sobre artistas contemporâneos. Elvira costumava frequentar cursos e exposições acompanhada de sua filha, Carolina Vigna, também escritora e desenhista, além de crítica de arte e doutora em Educação, Arte e História da Cultura.
Pouco antes de Elvira morrer, ela e Carolina trabalhavam num livro escrito a quatro mãos sobre um olhar possível para a história da arte. Esse trabalho, acompanhado de diversos artigos escritos individualmente tanto por Carolina quanto por Elvira, chega agora aos leitores pela CEPE.
Com uma linguagem leve, às vezes irônica, em outras debochada, "Uma História da Arte" reúne desde reflexões sobre desenhos rupestres e nomes clássicos até escritos a respeito de gente como Tunga e movimentos como o grafite e a pichação.
"Uma História da Arte" que serviu de desculpa para chamar a Carolina para a conversa que vocês ouvirão a seguir. No papo também falamos sobre como certa camada da população encara a arte contemporânea, as melhores ou piores formas de se visitar um museu e, claro, Elvira Vigna.
A pintura usada na arte do podcast é "Três Orixás", de Djanira.
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