Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Coleção Vaga-Lume ensinou como ler é divertido pra caramba
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É curioso. Parando para refletir a respeito da relação com a Coleção Vaga-Lume, me vem à cabeça mais sensações e sentimentos despertados pelos livros do que lembranças específicas sobre o que encontrei dentro das muitas histórias lidas.
Há uma mistura de curiosidade, apreensão e ansiedade quando escolho um livro da estante. Olho para a capa, para a sinopse, dou uma folheada, passo para as primeiras linhas ou miro algum trecho qualquer. Será que gostarei? Será que o texto me pegará? Irá me convencer como leitor? Fará com que eu queira passar horas e mais horas vivendo por aquelas páginas? Intimamente, para uma leitura espontânea, as perguntas que me faço hoje são parecidas com as que fazia naquele tempo de leitor da Vaga-Lume.
Foi assim com "A Ilha Perdida", de Maria José Dupré. Com "Spharion" e "O Escaravelho do Diabo", de Lúcia Machado de Almeida. Com "O Rapto do Garoto de Ouro" e "O Mistério do Cinco Estrelas", de Marcos Rey. Escolher na biblioteca pública ou da escola um livro da coleção era aposta confiável para levar ao meu quarto uma boa aventura a ser vivida entre as palavras e a imaginação.
A coleção completa 50 anos neste 2023. Começou com a reedição de "A Ilha Perdida", lançada originalmente em 1944, e logo cresceu. Muito. Atenta às vontades do público juvenil e preocupada em entregar narrativas que pegassem o leitor de jeito, a Vaga-Lume chegou a mais de 100 livros e vendeu bons milhões de exemplares. Aqui e ali ouço relatos de jovens que ainda se encantam com histórias antigas, enquanto novidades da série aparecem em raros lampejos.
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