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A vida entre o lápis e a enxada: papo com Rogério Pereira

Rogério Pereira tem um plano bem demarcado para a sua carreira como romancista. Em 2013, quando tinha 40 anos, lançou "Na Escuridão, Amanhã". Publicada pela finada Cosac Naify, a obra foi bem recebida pela crítica e chegou à final do Prêmio São Paulo de Literatura.

Agora aquele romance de estreia volta às livrarias com o segundo livro de Rogério no gênero: "Antes do Silêncio", ambos publicados pela Dublinense. Nesse novo, o leitor acompanha o protagonista às voltas com a reta final da vida de sua mãe.

Chama atenção como Rogério consegue dar uma forma literária bem crua para os momentos mais duros. Sabe também erguer narrativas com personagens para os quais a enxada é sempre mais importante do que o lápis, pelo menos nos momentos espinhosos da vida.

Esse drama materno em "Antes do Silêncio" é entrecruzado por um sobrevivente do Holocausto obcecado pela leitura de um dos livros mais impactantes do século 20: "É Isto um Homem?".

Junto com os porcos, como conversamos no papo que vocês ouvirão a seguir, a obra do italiano Primo Levi é outra das obsessões de Rogério, jornalista que em 2000 fundou o Rascunho, um dos jornais literários mais longevos de nossa história.

Por lá que, aliás, publica crônicas que recentemente renderam outro livro, "Toda Cicatriz Desaparece", organizado por Luiz Ruffato e publicado pela Maralto.

A foto de Rogério usada na arte do podcast foi feita por Renata Sklaski.

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Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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