Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Enfim, uma boa notícia: Superman volta a sorrir (pelo menos na TV)!
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A série "Superman & Lois" estreou essa semana no canal CW na gringa, e trouxe algo que há muito não se via: um Superman que representa a esperança. Não precisou de muito: bastaram alguns segundos ainda nas cenas de abertura da série para o ator Tyler Hoechlin surgir em um traje bacana, sorrindo e simpático, preocupado com as pessoas e mostrando que tudo vai ficar bem.
Coisa de 10, 15 segundos. Ainda assim, uma caracterização melhor que a apresentada por Zack Snyder em três filmes da DC no cinema. Confesso que gosto de "O Homem de Aço" por mostrar um Superman ainda verde, descobrindo qual seu papel na humanidade - e pagando um preço alto por esse aprendizado. Mas nada justifica o clima soturno e sofrido do personagem em "Batman vs. Superman" e em "Liga da Justiça".
Com mais de oito décadas nas costas, o herói criado por Jerry Siegel e Joe Schuster já experimentou dúzias de versões e atualizações pelas mãos de dezenas de artistas. Não só nas histórias em quadrinhos, mas também no rádio, na TV e no cinema. Embora a abordagem tenha sido sempre distinta, uma característica sempre foi comum: o herói representa a humanidade em seu melhor, um farol de esperança em um mundo que precisa erguer a cabeça.
Henry Cavill, o atual Superman do cinema, é um ator bacana para assumir o papel do herói, mas não teve gerência nas péssimas histórias que teve de representar. Talvez ele tenha perdido sua chance. Agora tudo depende da recepção à versão de Zack Snyder para "Liga da Justiça", que chega à plataforma de streaming HBO Max em 18 de março.
Enquanto esperamos pela redenção do Superman sombrio defendido por Cavill, resta a Tyler Hoechlin entregar uma versão mais colorida e otimista do herói em "Superman & Lois", que começou sua carreira na TV ianque com números sólidos de audiência. Com os Estados Unidos se recuperando de quatro anos politicamente trágicos, que culminaram na explosão do Covid em suas fronteiras, nada como ter um pouco de esperança levantada pelo Homem de Aço.
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