Roberto Sadovski

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Scarlett Johansson explica 'Como Vender a Lua': 'Nostálgico no bom sentido'

O segredo para um bom filme romântico é escalar os atores certos. "Como Vender a Lua" é um ótimo exemplo de como acertar nesse quesito: Scarlett Johansson e Channing Tatum mostram total sintonia como pessoas de mundos diferentes que se alinham ao ser conviver no mesmo ambiente.

Essa sintonia transparece na vida real. Papear com os dois é ver amigos que claramente gostam da companhia um do outro discutindo uma paixão em comum: o cinema. Em um cenário em que filmes românticos praticamente desapareceram das telonas, eles também encontraram em "Como Vender a Lua" o veículo perfeito para contar uma história leve e saborosa.

"É um filme nostálgico, mas digo isso no melhor dos sentidos", conta Scarlett, que no filme interpreta uma publicitária contratada, no auge da corrida espacial, para "vender" a Nasa para o público americano e ressaltar a importância da missão lunar. "Ele fala de uma época muito importante de nossa história sem deixar de ser fantástico e divertido", completa Tatum.

Scarlett Johansson e Channing Tatum falam sobre 'Como Vender a Lua'
Scarlett Johansson e Channing Tatum falam sobre 'Como Vender a Lua' Imagem: Reprodução/Sony

Embora seja uma fantasia, "Como Vender a Lua" é inspirado no trabalho de homens e mulheres que, por boa parte dos anos 1960, trabalharam incessantemente para viabilizar a missão encabeçada pelo astronauta Neil Armstrong. "Meu personagem traz conexões com gente de verdade, especificamente duas pessoas que trabalharam na missão", explica o ator, que no filme faz o diretor de lançamento da Nasa.

Assinando o projeto também como produtora, Scarlett lembra que "Como Vender a Lua" foi um dos raros projetos que não demoraram a sair do papel. "Tínhamos um roteiro bem equilibrado entre trama e personagens, então não foi tão difícil vender sua premissa", lembra a atriz. "O segredo em Hollywood é encontrar os parceiros certos."

A era espacial, com seus triunfos e tragédias, fez parte do imaginário popular, mas parte desse romantismo ficou nos livros de história. "É um sentimento recorrente, já que recentemente recomeçamos missões lunares na Nasa", diz Tatum. "Na época o que importava era a corrida, era chegar na frente", conclui. "O entusiasmo diminuiu porque, quando conseguimos, a pergunta que ficou foi: 'O que vamos fazer agora?'"

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