Um dos primeiros livros que pretendo ler neste 2025 recém-iniciado é "As Lembranças do Porvir", de Elena Garro (Arte e Letra, tradução de Iara Tizzot). Quanto mais leio a literatura mexicana, mais me sinto em dívida com ela. Gosto demais de nomes contemporâneos como Fernanda Melchor, Cristina Rivera Garza, Clyo Mendoza, Juan Villoro, Juan Pablo Villalobos e Brenda Navarro. Elena Garro entra nos times dos grandes autores mexicanos do século 20, ali com Octavio Paz e Juan Rulfo, do gigantesco "Pedro Páramo", um dos livros fundamentais do Realismo Mágico. É a corrente empregada pela escritora em seu "Memórias do Porvir", história de um povoado comandado por um milico cruel, onde maldade e amor se misturam. |