Enquanto escrevo estas linhas, o post do perfil do Oscar no Instagram apresentando uma fotografia chiquérrima de Fernanda Torres já ostentava mais de 630 mil likes, além de comoventes 156 mil comentários. É a "brazilian storm" cinematográfica. Para efeitos comparativos, quem mais se aproximou desses números foram atores como Margaret Qualley e Andrew Garfield, com miados 30 mil cada um. O normal nessa leva foi bem menos, algo entre 5.000 e 12 mil —como Jude Law e J. Lo. Os administradores do perfil The Academy se empolgaram e chegaram a comentar "ela é uma MÃE". Virou meme um gaiato explicando que ela é a filha —a mãe teria sido garfada pela mesma Academia 25 anos atrás, em referência à edição que contou com Fernanda Montenegro como postulante ao prêmio de melhor atriz. Após meses de dúvidas no showbiz, recentemente anunciaram que Conan O'Brian será o apresentador do evento em 2025. O post teve pouco mais de 100 mil curtidas e uns 3.000 comentários. Difícil dizer se a empolgação dos brasileiros será capaz de garantir uma vaga para a fundamental Fernanda Torres e o belíssimo filme "Ainda Estou Aqui", de Walter Salles, na corrida pela estatueta. Mas pode representar caminhos para melhorar a presença online da premiação. A tiktoker norte-americana Courtney Henning viu sua vida mudar quando elogiou um livro de Machado de Assis. Além de ler toda a bibliografia do Bruxo do Cosme Velho, ela começou recentemente a maratonar a novela "Avenida Brasil". Entendeu quem é que dá as cartas no engajamento das redes. O Oscar pode seguir a mesma toada. Colocar Hollywood para fazer piada com boleto e litrão, além de lançar enquetes perguntando em qual time Neymar deveria jogar o campeonato brasileiro do ano que vem. Voltamos a qualquer momento com novas informações. PUBLICIDADE | | |