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Ministro das Comunicações, Fábio Faria rebate Adnet e defende Bolsonaro

O ministro das Comunicações, Fábio Faria
O ministro das Comunicações, Fábio Faria
Reprodução

De Splash, em São Paulo

08/09/2020 16h07

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, participou hoje do Programa Pânico, da Rádio Jovem Pan, e analisou a paródia feita pelo humorista Marcelo Adnet em referência à campanha publicitária "Heróis Brasileiros", do governo federal. A peça recebeu diversas críticas, inclusive uma do comediante.

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O vídeo de Adnet foi questionado pelas redes sociais da Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República), o que, de acordo com Faria, foi um erro.

A resposta foi um equívoco porque ajudou o Adnet. Não era para, em nenhum momento, ter colocado ele na vitrine. Ele deve estar vibrando com isso. Lógico que não teve nenhuma maldade, foi uma brincadeira, uma ironia na verdade em relação a isso [...] Só não acho que se deve dar microfone a todo mundo"

Apesar de julgar a resposta ao humorista um equívoco, ele defende que as redes sociais da Secom mantenham um perfil mais ativo.

O perfil agora da Secom tem dialogado mais, respondido, interagido. Não pretende só recriminar, mas de tentar entender, pontuar quando errado, mas se acertar ele aplaude e falar quando errar"

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Fake news

Durante a conversa, Fábio Faria foi questionado sobre as polêmicas envolvendo casos de fake news no âmbito do governo federal. Segundo ele, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), embora possua apoiadores que vêm sendo acusados desse tipo de prática, é uma vítima de notícias falsas.

O presidente é o maior alvo de fake news. É diariamente, pancadaria o tempo inteiro [...] E ele é reativo, tem sangue que corre nas veias. É normal. E ele sabe que, às vezes, as pessoas forçam ele ao erro. Ele tem ciência. E tem brigas que ele não abre mão. Digo a ele que precisa escolher as brigas e não abandonar de jeito nenhum. Mas não pode brigar por tudo, tem que brigar pelas coisas certas"

Se forem prender todo mundo que faz fake news, coitada da minha tia, da minha sogra, que fazem isso diariamente. A gente tem que entender o que é fake news. Essa é uma discussão que nenhum país conseguiu legislar sobre o assunto"