Didi Wagner lembra sufoco em avião e revela um lugar que tem medo
Didi Wagner realizou um desvio de rota em sua carreira quando trocou a MTV pelo Multishow. A mudança foi radical e, de certa forma, acidental. Os cenários dos videoclipes passaram a dar lugar ao das viagens ao redor mundo. Hoje vai ao ar o último episódio da nova temporada do "Lugar Incomum".
O que você sempre quis perguntar a Didi Wagner:
Muita coisa mudou, mas migas são para sempre!
A apresentadora queria se mudar para Nova York, mas isso não atrapalhou os planos que o canal por assinatura tinha para ela. E vice-versa. Era o início de uma relação que de 14 anos.
Didi Wagner no Chile com a equipe de "Lugar Incomum"
Desenvolvemos juntos a ideia de um programa que seria feito em Nova York, e depois de um tempo, ele se tornou itinerante
Didi morou nos Estados Unidos por cinco anos e, em 2011, voltou a viver em São Paulo: ao retornar ao país, a família estava maior. Ela e o marido, Fred, têm três meninas: Laura (16), Luisa (14) e Julia (11).
Com eles, a apresentadora desfrutou de algumas viagens inesquecíveis, como para Nova Zelândia e Israel. Nem todo mundo sabe, mas Didi é judia e possui uma forte conexão com esta parte de sua história
Meus avós são da Romênia. Eles não chegaram a ser mandados para campo de concentração, pois conseguiram fugir e sobreviver à perseguição. Minha relação com Israel é muito forte. Enxergo vários problemas, como a causa Palestina, que deve ser endereçada, mas é também um país incrível. É uma ilha de democracia no Oriente Médio. São muitas falhas, mas também qualidades.
"Farofando no Mar Morto"
As gravações para o "Lugar Incomum", que agora exibe episódios inéditos no Chile, costumam durar de 15 a 20 dias. Didi considera que o sentimento de saudade de casa, quando está viajando, ganhou novas nuances no decorrer dos últimos anos.
Hoje em dia não sei quem sente mais saudade. Essa balança já está um pouco diferente de quando elas eram menores. Tenho saudade de estar com elas e dar umas broncas de vez em quando. Mais do que tudo, de poder acompanhar o dia a dia, dar suporte. É a saudade com o senso de responsabilidade
Didi e as filhas: "Somos todos dualipers"
Viagem a trabalho e viagem de lazer
Estas são formas completamente diferentes de conhecer o mundo. E Didi afirma conseguir separar muito bem as duas. O que não muda em nenhuma das situações é ter de lidar com o aeroporto, né, Didi?
O aeroporto não traz para a gente memórias tão aprazíveis assim, né? É simplesmente um lugar de passagem para você chegar aonde quer ir. Não amo, mas é o 'mal necessário'
Aliás, foi em uma viagem pessoal que Didi enfrentou um dos maiores perrengues de sua vida. Era dezembro, inverno no hemisfério norte, e a previsão do tempo indicava a maior nevasca da última década em Nova York.
Decola ou não decola?
Didi e a família ficaram SEIS horas dentro do avião enquanto era realizado o degelo das asas da aeronave.
A cena com todos os passageiros saindo do avião no meio da nevasca foi surreal. A Julia era bebê e acabaram as fraldas. Saímos pelo aeroporto pedindo fralda emprestada porque as lojas estavam fechadas. Em vez de chegarmos às 9h da manhã chegamos às 21h no Brasil
Dá para acreditar?
Didi é libriana, curiosa, adora conhecer novos lugares e fala inglês muito bem. Isso todo mundo sabe. Só que mesmo ela, com seu jeitinho todo atrapalhado, às vezes se pega sendo excessivamente crítica consigo mesma.
O meu lugar incomum...
Mesmo incorporando esse meu jeito mais estabanado, eu às vezes sou um pouco dura demais comigo mesma. O meu lugar incomum é quando eu simplesmente consigo ser sem ficar com essa chavinha ligada se o que fiz foi certo ou errado.
Um lugar que sente medo?
Sendo mulher, eu diria que tenho medo de andar sozinha em uma rua deserta no escuro. Homens, apenas melhorem!
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