Ora, ora, parece que não tivemos um Sherlock Holmes de verdade por aqui
De Splash, em São Paulo
29/09/2020 12h52Atualizada em 29/09/2020 14h16
Hoje uma "revelação" correu no Twitter e abalou o mundo de muita gente: o detetivão Sherlock Holmes nunca existiu. Ele é, na verdade, uma obra da ficção.
Tudo começou quando a @crisayonara assistiu ao filme "Enola Holmes", trama que envolve irmã do detetive, na Netflix. Depois de dar um Google, ela descobriu que nenhum dos dois existiu de verdade.
Para alguns, a verdade não podia ser real.
Já outros criavam boas teorias para continuar acreditando:
Vamos aos fatos
Sherlock Holmes é uma criação do escritor britânico Arthur Conan Doyle (1859-1930) lá no século 19. Segundo o romancista, parte da construção do detetive mais conhecido do mundo foi espelhada em um professor seu da época de faculdade.
A primeira aparição de Sherlock Holmes nas escritas de Arthur Conan Doyle foi em 1887. Médico formado pela Universidade de Edimburgo, Doyle colocou no seu personagem mais famoso um toque de conceitos científicos com sensibilidade e espiritualidade.
Doyle escreveu mais de uma dezena de livros sobre vários temas, como espiritualidade e sua experiência como médico no exército britânico. Além de Holmes, ele é responsável por outro personagem famoso: George Edward Challenger, de "The Lost World". Não confunda com o romance do "Jurassic Park", hein.
Um fato nessa história é a Baker Street. A rua realmente existe e fica no distrito de Marylebone, em Londres, e hoje abriga um museu sobre o detetive e suas histórias. Bem, o real vai só até aí, porque o número da casa de Sherlock Holmes, 221B, foi inventado pelo escritor.
Mas e a Enola Holmes?
Doyle criou apenas Sherlock e Mycroft Holmes. A criação da irmã dos dois foi obra de Nancy Springer, autora americana conhecida por suas obras para o público jovem.
No spin-off (se é que podemos chamar assim) que virou filme da Netflix, Enola também é afeita aos trabalhos de detetive e tem como missão encontrar a mãe, que está desaparecida.