O que a crítica achou de 'Os Novos Mutantes'?
O coronavírus não foi embora, infelizmente, mas os cinemas de várias cidades brasileiras já reabriram no esquema "novo normal". E uma das primeiras grandes estreias é "Os Novos Mutantes". Com direção de Josh Boone, de "A Culpa é das Estrelas", o longa com pinta de thriller mostra a origem de alguns dos X-Men.
A despeito de ter sido considerado um dos filmes mais azarados de Hollywood, "Os Novos Mutantes" estreou lá fora em agosto e a gente sabe que você está doido para saber o que a crítica especializada (alô, Rotten Tomatoes!) achou do filme, que tem no elenco a eterna Arya Stark Maisie Williams e os brasileiros Alice Braga e Henry Zaga.
Há pontos positivos em "Os Novos Mutantes". A aposta em ser um filme intimista envolvendo super-heróis nascentes, longe da grandiosidade e ambição habituais do gênero, casa bem com as angústias da adolescência, período em que os poderes mutantes se manifestam —e que podem ser também um fardo. Esta dualidade é o elo central do roteiro, sem abrir mão dos hormônios em ebulição.
Isto porque "Os Novos Mutantes" funciona melhor como proposta conceitual do que como aventura solo. A partir de uma história bem simplória, cuja narrativa situada dentro de um hospital se assemelha muito à de 'Vidro' (2019), dirigido por Shyamalan, o filme é uma mera apresentação dos personagens de forma a realçar seus demônios internos. O mundo lá fora ficaria para uma sequência, que jamais virá.
Francisco Russo, crítico de cinema
Xiii...
No agregador de críticas Rotten Tomatoes, "Os Novos Mutantes" está com 34% de aproveitamento na avaliação dos críticos, enquanto 54% dos fãs foram favoráveis ao filme. No Metacritic, a nota do filme está em 43/100 entre os especialistas e 5.3/10 na opinião dos usuários.
Veja algumas delas:
Você poderia chamá-lo de 'Um Estranho no Ninho' versão mutantes de ele tivesse um pingo de sagacidade ou perspicácia.
Ed Potton, Times (Reino Unido)
O filme finalmente é lançado mais de dois anos após o planejado e às vezes é difícil evitar o pensamento cruel: 'Por que tão cedo?'
Phillip De Semlyen, Time Out (EUA)
Uma popular franquia de US$ 6 bilhões está dizendo adeus (bem, passando para as mãos da Disney) com um fraco filme de terror jovem adulto.
Johnny Oleksinski, New York Post (EUA)
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