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'Borat 2': o que dizem as 'vítimas' que apareceram no filme

Sacha Baron Cohen como Borat Divulgação

De Splash, em São Paulo

29/10/2020 12h03Atualizada em 30/10/2020 11h05

"Borat: Fita de Filme Seguinte", o segundo filme com Sacha Baron Cohen na pele do jornalista do Cazaquistão, estreou no último dia 23 no Amazon Prime Video e vem dando (MUITO) o que falar —especialmente entre as "vítimas" que apareceram no filme.

De Rudy Giuliani à influencer Macy Chanel, os surpreendidos por suas participações na comédia vêm contando um pouco sobre os bastidores da produção, e compilamos tudo aqui para você:

Rudy Giuliani

Imagem: Joshua Roberts/Getty Images

Giuliani, ex-prefeito de Nova York e advogado do presidente Donald Trump, tem a participação mais controversa. Ele concede uma entrevista a Tutar (Maria Bakalova), filha de Borat. Depois, os dois vão para um quarto de hotel, onde Giuliani se deita na cama e coloca a mão dentro da calça.

Antes da estreia do filme, Giuliani se defendeu.

Eu estava colocando a minha camisa para dentro depois de tirar o microfone. Em nenhum momento antes, durante ou depois da entrevista eu agi de forma inapropriada. Se Sacha Baron Cohen indicar o contrário, ele é um grande mentiroso.

Macy Chanel

A influenciadora, que tem mais de 88 mil seguidores no Instagram, aparece logo no começo do filme, analisando o que Tutar precisa para ser uma "sugar baby" —uma mulher que se envolve com homens mais velhos e ricos.

Quando Tutar diz que quer um homem perto da morte, Macy diz que ela precisa encontrar alguém "que acabou de ter um ataque cardíaco". Ela ainda fala que é necessário aparentar fraqueza e submissão para seduzir esses homens.

Ao IndieWire, ela disse acreditar que a cena era para uma série da Netflix.

Eu fui enganada para fazer um papel que não reflete quem sou. Eu tenho uma carreira bem-sucedida de modelo e atriz, e posso fazer qualquer papel. Neste caso, eu não li as letras miúdas.

A babá Jeanise Jones

Em certo momento do filme, Borat deixa Tutar com a babá profissional Jeanise Jones, que fica (justificadamente) horrorizada ao ver como ele trata a filha e explica a ela, bem didaticamente, que as mulheres podem dirigir e ler.

Ela também achava que estava gravando outra coisa.

Eu fui recrutada para aparecer em um documentário. Em nenhum momento eu sabia que aquilo era uma comédia satírica e que eu estava em uma armação, por assim dizer.
Jeanise Jones, no Facebook

A sobrevivente do Holocausto Judith Dim Evans

Usando um traje claramente anti-semita, Borat entra em uma sinagoga, onde encontra Judith Dean Evans, uma sobrevivente do Holocausto. Ela conversa com eles sobre preconceitos contra os judeus e explica que o Holocausto realmente aconteceu.

Imagem: Reprodução

Evans morreu neste ano, e seus representantes entraram com um processo contra a Amazon e a Oak Studio Productions, alegando que ela deu a entrevista acreditando que se tratava de um "documentário sério".

"Depois de descobrir, após a entrevista, que o filme era uma comédia que pretendia zombar do Holocausto e da cultura judaica, a Sra. Evans ficou horrorizada e chateada", disseram. "Se ela tivesse sido informada da verdadeira natureza do filme, ela não teria concordado em participar da entrevista".

No entanto, o Deadline noticiou na última segunda-feira que o processo foi arquivado, o que foi confirmado pela Amazon. Segundo o veículo, a produção revelou a Evans a verdade sobre o filme após a gravação. Baron Cohen, inclusive, dedica o longa a ela nos créditos.

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