Boris Casoy fala sobre garis e por que nunca casou: 'Falem o que quiserem'
Boris Casoy, que, aos 79 anos, acaba de se lançar como youtuber, estaria preparado para eventualmente ser "cancelado"? O jornalista criticou o hábito comum das redes e relembrou quando ele mesmo virou alvo por um comentário infeliz sobre dois garis em plena bancada do "Jornal da Band".
No vídeo acima, os varredores aparecem em uma matéria exibida ao fim de 2009 desejando feliz Natal. Por uma falha técnica, o áudio vazou e os telespectadores ouviram Casoy dizer:
"Que merda, dois lixeiros desejando felicidades do alto das suas vassouras. O mais baixo na escala do trabalho".
O jornalista, que foi processado, se arrepende das palavras que usou, mas também tirou o aprendizado de ser mais atento.
"Para mim aquilo era uma brincadeira, as pessoas deram risada. Mas foi sério. Eu senti a obrigação de pedir desculpas porque era ofensivo embora eu não desejasse ofender".
Falei uma bobagem. Era uma noite que satanás estava à solta. Ele estava no Morumbi.
Em relação ao que acontece atualmente sobre a cultura cancelamento, Casoy vê diferenças e afirma que é preciso punir quem se esconde por trás de perfis anônimos.
A internet precisa ser livre, porém responsável. A liberdade termina onde termina os direitos dos outros. Isso acho que é o problema da internet. Não tem punição e as pessoas usam o anonimato para colocar para fora as suas fezes mentais.
Boris Casoy, jornalista e youtuber
Por que nunca juntou as escovas de dente?
Casoy mal entrou no YouTube, mas Splash contou ao jornalista que um dos termos mais buscados sobre ele no Google é "casamento". E, de fato, o apresentador nunca se casou.
Não sei por que nunca casei. Podem fazer as conjecturas que quiserem, mas nunca aconteceu. Pode acontecer. Talvez eu tenha dificuldade de me apaixonar.
Mas quem disse que o coração dele nunca bateu mais forte? Ele já se apaixonou... pela Índia!
Meus amigos dizem que faço viagens exóticas, mas nem todas. Fui à Índia duas vezes. É uma outra cultura, comida. Tem uma tecnologia avançada. É um outro planeta. Foi muito interessante. Quem me recomendou ir à Índia foi o [ex-presidente] Fernando Henrique Cardoso.
O que gosta de fazer nas horas vagas?
Além de ler e assistir a jogos de futebol, o jornalista palmeirense, que brinca estar em "prisão domiciliar" por causa da quarentena, adora dirigir.
Muitas vezes a única escapada que eu dou, se não preciso ir ao médico, é pegar o carro no fim de semana e fazer uma coisa que chamo de sem destino. Vou a uma cidade do interior e dou uma volta.
Recentemente, Boris contou o motivo de sua briga com a Record.
O comportamento da Record comigo não foi correto. Não tenho confiança. [A emissora] Não quis me pagar o que estava escrito no contrato.
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