'O Gambito da Rainha': por que estamos amando essa minissérie
Se você entrou na Netflix nos últimos tempos, deve ter visto uma minisérie que chegou de mansinho e não sai do top 10: "O Gambito da Rainha".
(Gambito, e não cambito, vale esclarecer.)
O gambito é uma jogada de xadrez, um lance "em que se sacrifica uma pedra para obter vantagem de posição", segundo o dicionário Michaelis.
É um nome mais do que apropriado, já que a série acompanha Beth Harmon (Anya Taylor-Joy), uma jovem órfã que descobre um talento incrível para o xadrez.
A história de Beth vem encantando muita gente, e nós contamos aqui porque vale a pena separar um tempinho para conferir "O Gambito da Rainha":
História envolvente
"O Gambito da Rainha" é uma história ficcional, baseada em um livro publicado por Walter Trevis ("O homem que caiu na Terra"). Acompanhamos Beth desde sua infância, quando ela descobre o xadrez jogando com o zelador do orfanato para o qual foi enviada após a morte de sua mãe.
É fascinante ver Beth aprendendo o jogo e se aperfeiçoando, em sequências que são emocionantes e tensas na medida certa. E a série também constrói bem os dramas pessoais da protagonista, que enfrenta um vício em álcool e tranquilizantes e tem de lidar com seu próprio perfeccionismo.
É uma mistura que faz a gente se encantar pela jornada de Beth --e querer ver mais.
Uma estrela em ascensão
Anya Taylor-Joy vem encantando Hollywood desde que apareceu no filme "A Bruxa" e tem o seu maior papel até agora em "O Gambito da Rainha".
Ao longo dos episódios, Anya demonstra talento e segurança ao encarnar Beth, com uma interpretação contida mas que consegue expressar bem todos os sentimentos da enxadrista, da solidão à confiança.
Tá bem preparada para viver a Furiosa, né?
Não é real, mas é realista
As partidas de xadrez de "O Gambito da Rainha" são um espetáculo à parte, capaz de te deixarem roendo às unhas no sofá. E não é só isso: elas são também bem precisas, de acordo com o campeão mundial de xadrez Garry Kasparov, que serviu de consultor para a série.
É o mais próximo possível da atmosfera autêntica de torneios de xadrez.
Kasparov, ao "New York Times".
O resultado é fruto de um trabalho em conjunto que envolveu também Bruce Pandolfini, celebrado treinador de xadrez que ensinou Anya e os outros atores do elenco a jogar.
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