Filme sobre Paulinho Gogó traz Carlos Alberto: 'Humor e homenagem'
Maurício Manfrini dá vida ao personagem contador de histórias Paulinho Gogó desde o fim da década de 1990. O comediante passou por programas consagrados do humor brasileiro, como a "Escolinha do Professor Raimundo" e "A Praça É Nossa", e hoje estreia o filme "No Gogó do Paulinho", no Prime Video.
O ator, que preferiu não renovar contrato em abril deste ano com o SBT, falou sobre a participação de Carlos Alberto de Nóbrega no filme.
Adivinha qual é o cenário da produção? Sim, um banco de praça!
Paulinho Gogó não pode se desvincular da 'Praça'. O Carlos Alberto se senta ao meu lado, e a gente se diverte.
Mauricio participou do programa do SBT por 16 anos e disse que para ele era um sonho trabalhar com o apresentador. E que é muito gratificante receber Carlos Alberto em seu banco, numa inversão de papéis.
Uma das coisas mais mágicas do filme foi a participação dele. Tem uma mistura de humor com homenagem.
Muitas risadas com esses dois!
O Paulinho Gogó é um personagem já antigo do humor brasileiro e popular. Maurício disse que, para criá-lo, ouvia muito as conversas de pessoas nas ruas. Assim, conseguiu absorver esse jeitão brasileiro de ser. Mas houve alguns ajustes no papel, sobretudo quando surgiam assuntos mais quentes.
Comecei a falar disfarçadamente. Adultos entendiam a situação maliciosa, enquanto as crianças se divertiam, mas sem alcançar a maldade do personagem.
No filme, Paulinho Gogó também conta suas histórias. Mas a trama principal é a busca pelo amor de sua vida, a Nega Juju, papel de Cacau Protásio.
As gravações foram feitas antes da pandemia do coronavírus.
A gente demorou 40 dias para gravar. Muitas participações, locações externas, mais de 50 trocas de figurino. Isso tudo foi cansativo. Fiz o meu pai, Paulinho, nascendo e se transformando no que ele é hoje.
Apaixonado pela Nega Juju, né, Paulinho? Estamos de olho!
Maurício diz que o recado que o filme quer passar é apenas a risada, que fazer rir é seu propósito. Mas ressalta que tudo precisa ter limites, inclusive o humor.
Tenho uma preocupação de não agredir as pessoas, a piada é boa quando todo o mundo se diverte.
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