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Thalita Rebouças está aí para provar que jovem lê sim

Thalita Rebouças
Thalita Rebouças
Isabella Pinheiro/GShow

De Splash, em São Paulo

08/12/2020 04h00

Ela lançou seu primeiro livro em 2000 e hoje, em 2020, é uma das autoras mais lidas do país. E por um público que falam por aí não ser fã de leitura. Parece que a conta não fecha, né?

Por isso mesmo, Thalita Rebouças diz que não se pode repetir que o jovem não lê no Brasil.

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Era uma vez uma jovem escritora...

Tudo começou com o livro "Traição Entre Amigas", que tinha o público jovem adulto como alvo, mas foi a galerinha de 12 e 13 anos que gostou da história.

Quando vi a reação deles, do amor, do carinho, soube na hora que era para essa galera que eu queria escrever. Eles me escolheram.

Mais um livro para a lista. "Pai em Dobro" já está entre nós!

E nessa trajetória de mais de vinte livros publicados e seis adaptações para as telonas, Thalita diz que a essência do jovem não muda. Que usa, sim, as redes sociais para entender quais são os papos do momento, mas que as questões centrais são sempre as mesmas: angústias, espinhas e crushes.

Só vai mudando mesmo o nome!

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Até tiktoker era virou. Afinal, acompanhar os jovens tem dessas!

Quando a história vai para os cinemas ou Netflix:

"Participo de tudo, caracterização, figurino, locação. Eu sou uma autora muito presente no set. Eu gosto de assistir, dar pitaco. Na hora de escolher os atores é muito bom, é muito legal ver um negócio que saiu da minha cabeça ser realizado".

Mais que amigas, friends

Por falar nas produções audiovisuais, Thalita firmou uma parceria e tanto com a Maisa. Já são três filmes em que a ex-apresentadora do SBT encenou como protagonista. "Tudo por Um Popstar", "Ela Disse, Ele Disse" e "Pai em Dobro", que será lançado na Netflix em janeiro.

É um vício trabalhar com ela, super profissional, ela é um doce, embarca na minha, me atura, a Maisa me entende.

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Com os anos, as experiências profissionais mudam. Não foi diferente com Thalita. Ela enxerga que é uma escritora melhor hoje. E também entende que, por ser ouvida por um público tão jovem, precisa dar voz às questões que em sua opinião são importantes:

Então eu falo de coisas sérias num tom leve. Por exemplo, levanto assuntos como bullying, homofobia e automutilação.

Além de ser uma autora satisfeita com seu trabalho, Thalita também acredita que sua arte é capaz de fazer as pessoas pensarem e mudarem de opinião.

É assim que muda o mundo, né?