Morreu ontem (30) a produtora, cantora e DJ Sophie, aos 34 anos.

Sophie Xeon nasceu na Escócia, ganhou fama na música eletrônica e foi definida por colegas como "referência" e "visionária". Foi a primeira artista transexual a ser indicada ao Grammy.

Sophie morreu por volta das 4h de ontem em Atenas, capital da Grécia. Segundo informações da sua assessoria, ela escalou um lugar alto para tentar ver a lua, escorregou e caiu. Não há informações sobre o local onde a artista estava.

Seu projeto de estreia, "Nothing More To Say", saiu em 2013.O single chamou a atenção da crítica pela originalidade e pela ousadia de Sophie. Além disso, ele abriu portas para uma carreira internacional.

Seu trabalho de maior notoriedade foi o álbum "Oil of Every Pearl's Un-Insides", que concorreu ao Grammy em 2019 na categoria de melhor álbum de dance/eletrônica.

Nas plataformas digitais, seus números são expressivos. Ela tem uma média de 400 mil ouvintes mensais no Spotify e seu canal no YouTube conta com um total de 8 milhões de visualizações.

Transgênero

Sophie era uma mulher transexual e ativista LGBTQ+. Pouco ativa nas redes sociais, seu único post no Instagram é em favor da causa das mulheres transexuais na arte.

Em entrevista para revista Paper, a artista comentou sobre o que é ser uma pessoa transsexual.

Com sua indicação ao Grammy em 2019, Sophie se tornou a primeira artista transgênero a concorrer à maior premiação da música no mundo.

Parceria com Madonna

Como produtora, Sophie trabalhou com diversos artistas, como Charli XCX, Vince Staples, além da parceria da rapper Nicki Minaj e Madonna em "Bitch, I'm Madonna", lançado em 2015 e produzido por Sophie.

Seu foco, além da música eletrônica, estava no pop e no rap.

Sobre sua arte, em entrevista à VICE a artista disse que sua missão era oferecer espaços seguros.