Vencedora do paredão falso, Carla Diaz foi para um quarto secreto espiar à vontade os seus colegas de casa. Ou quase: o acesso dela ao áudio do PPV é limitado a seis cards de duas horas cada.

Mas isso não é exatamente uma novidade.

Ana Paula Renault, que venceu o paredão falso do "BBB 16", contou a Splash que não era sempre que ouvia os colegas no quarto secreto.

E não é como se a casa falasse de jogo o tempo todo...

"Tem horários em que, na maioria do tempo, ninguém esta fazendo nada", completa a jornalista e apresentadora do "Fofocalizando".

Perguntamos à Globo se há alguma explicação para a limitação do áudio no "BBB 16", mas ainda não obtivemos resposta. Se e quando a emissora se pronunciar, a resposta será incluída aqui.

Revelações

Dentro do quarto, onde passou dois dias, Ana Paula acabou perdendo algumas coisas —como Adélia, uma de suas rivais na casa, falando mal dela. "Mas eu vi o povo de escárnio com a minha saída, debochando", lembra.

Baque

O paredão falso de Ana Paula foi o segundo na história do "BBB". O primeiro, vencido por Anamara, tinha ficado lá em 2013. Então na hora em que foi levada ao quarto, a jornalista nem suspeitava que pudesse ter sido a campeã de um paredão "do bem".

Não entendi. A primeira coisa que pensei foi que devia ter dado algum erro no ao vivo. Lembro que cheguei a pensar que estava no intervalo. Como a gente nunca foi eliminado, a gente sabe só o que passa na TV. Achei que era uma sala de espera.

A ficha só caiu quando o apresentador Pedro Bial (sim, ainda era ele!) foi conversar com ela. "Foi um baque, porque eu percebi que não ia ver meu pai. Mas também teve a sensação de 'que barato, estou no jogo'. E melhor ainda foi ver que tinha bebida", brinca.

E a volta?

A jornalista conta que não traçou uma estratégia para sua volta, depois de tudo o que ouviu. "Eu sou uma pessoa que vivo muito o momento, eu não sou uma pessoa que pensa muito antes de agir, e nisso eu fui muito fiel à minha pessoa dentro do reality. Não sou uma pessoa estrategista".

Sua única preocupação foi a de tentar trazer o casal Maria Cláudia e Matheus para o lado do Esquadrão Suicida, o grupo formado por ela, Ronan, Geralda e Munik (que venceria o programa).

"Eles achavam que estavam bem com o pessoal de lá, mas eu vi que estavam nem aí para os dois. Como era a grande maioria contra nós, só pensava que se trouxesse Matheus e Cacau, ficaria mais equilibrado", conta.

E ela também não perdeu a chance de voltar gritando seu "olha elaaaaa" pela casa:

Fogo no parquinho!

Agora, Ana torce para que Carla emplaque um bordão como o seu, um dos mais lembrados do reality, ou o "vocês não sabem o prazer que é estar de volta" usado por Gleici, no "BBB 18".

E, claro, que ela dê uma animada no "BBB 21", que anda morno.

"A alegria de ver lá é o Gil, porque ele aproveita mesmo as festas. Nem parece que aquele povo ficou de quarentena", diz ela. Ana também gosta de ver Juliette, que na enquete do UOL é a favorita para vencer o programa.

Ela não tem um grupo, mas está muito certa, porque a vida aqui fora também é uma selva, e a gente não precisa abaixar a cabeça e entrar em grupinho. O bacana é que ela não se anula.