Brooke Shields diz que quase ficou paralítica após quebrar o fêmur
Brooke Shields falou pela primeira vez, hoje, em uma entrevista para a People, sobre o acidente que levou à fratura de seu fêmur. A atriz de 55 anos quebrou o osso em janeiro deste ano, durante a realização de um exercício físico numa academia em Nova York, nos Estados Unidos.
Shields chegou a pensar que ficaria completamente paralítica. Durante a conversa, ela detalhou a sua luta e esforço para conseguir recuperar os movimentos:
"Parecia que estava tudo em câmera lenta. E então eu comecei a gritar. Quando os paramédicos chegaram para me colocar na maca, a sobrevivência começou. Só dizia 'eu posso sentir meus dedos dos pés', porque eu estava com muito medo de estar paralisada", iniciou ela.
Brooke precisou se submeter a uma cirurgia para inserir duas hastes de metal: "uma do topo do meu quadril para baixo e outra através da articulação do quadril". Porém, a parte quebrada de seu fêmur saiu novamente do lugar e às pressas, ela precisou realizar uma segunda operação para adicionar cinco hastes e uma placa de metal no local.
Depois de duas semanas e meia internada no hospital, ela foi para casa e desenvolveu uma infecção estafilocócica, que a obrigou a passar por uma cirurgia de emergência - o que a levou a receber três transfusões de sangue.
"No início, eles temeram que pudesse ser MRSA (um tipo de bactéria resistente a antibióticos)", lembra ela. "Graças a Deus não foi. Se tivesse sido, meu médico disse que teria sido uma corrida contra o tempo. É assim que você pode ficar séptico. Parecia impensável".
Atualmente, a atriz faz sessões intensivas de terapia duas vezes por dia.
"Pela primeira vez em toda a minha vida, pensei: 'Não consigo aguentar isso. Não consigo nem ficar em pé ou subir um degrau. Preciso reaprender a andar. A sensação de impotência é chocante. Eu sou uma batalhadora'", lembrou.
"Eu sou a única que conseguirá superar isso", diz ela. "Minha carreira também tem sido assim. Uma porta se fecha na minha cara e procuro outra. Não é diferente de como me senti quando escrevi sobre depressão pós-parto em 2005. Esta é a minha jornada, e se isso me levasse a quebrar o maior osso do meu corpo, então a recuperação é algo que quero compartilhar. Temos que acreditar em nós mesmos e encorajar uns aos outros. Não há outra maneira de passar pela vida, ponto final".
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