MC Livinho: 'Estou vivendo nova fase e aprendendo com as cabeçadas da vida'
MC Livinho é "crazy life" (o famoso "vida louca", em bom português). Ele leva isso tão ao pé da letra que tatuou a frase próxima ao umbigo, quase caindo nas partes íntimas.
Mas o Livinho das polêmicas e de pouca exposição nas redes sociais vai ficar no passado, segundo o próprio.
O cantor conversou com Splash sobre seu novo momento. Segundo ele, o ano de 2020 foi crucial para refletir.
"Parei para refletir e ser uma nova pessoa. As pessoas têm uma imagem do Livinho e pronto, tudo o que faço vem com uma bagagem".
MC Livinho
Parte dessa nova fase do cantor será por meio das redes sociais. Mesmo com 10 milhões de seguidores no Instagram, é comum o cantor ficar dias e dias sem aparecer, inclusive em meio a episódios polêmicos.
MC Livinho
Sem passar pano no passado
A única história do passado que Livinho não quis comentar durante a entrevista foi sobre seu sumiço, em janeiro deste ano.
À época, o cantor fez uma sequência de postagens dizendo que estava sendo perseguido. Ao voltar, disse que estava bem, sem dar detalhes do que rolou.
Sobre a acusação de racismo por parte da dançarina Raielli Leon, em junho do ano passado, Livinho diz que fez uma "brincadeira sem graça" sobre o cabelo crespo dela.
O cantor disse que sua intenção era ser simpático e que, como artista, não deveria ser tão aberto com os fãs.
Tem gente que confunde, que acha o artista uma entidade sagrada. Eu sou muito brincalhão, mas percebi que não posso ser assim com todo mundo. Eu não sou racista. Fiz uma piada e ela não achou graça. Quando vi que ela ficou incomodada, tentei pedir desculpas, mas não adiantou.
Sobre os casos de agressões que aconteceram nos palcos e fora deles, Livinho afirma que tem o jeito explosivo "desde moleque", mas que vem trabalhando isso.
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'Não quero ficar numa caixinha'
O ano de reflexão também gerou impactos no lado musical. Livinho, que relembrou velhos tempos de putaria com remakes dos sucessos "Mulher Kamasutra" e "Na Ponta Do Pé", está trabalhando num álbum que tem pop, trap e funk. Tudo junto e misturado, segundo ele.
Se você não está ligado, Livinho é um artista bem eclético. Com uma voz potente e muita noção de break dance, ele também arranha no piano e é fera no violino. Sua base na música vem da Igreja.
Ele afirma que, ao ganhar dinheiro na música, investiu ainda mais no seu aprimoramento artístico. O funkeiro destaca que esse ensinamento básico da arte deveria ser responsabilidade do Estado.
Imagina quantas crianças não querem ser um Livinho? Uma Anitta?
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Livre para voar
Livinho afirma que tantas polêmicas fizeram de 2020 o pior ano de sua vida. Porém, quando perguntado sobre sua relação com a produtora GR6, ele responde que sair de lá "foi a melhor coisa que aconteceu".
O artista era um dos principais cantores da produtora e era tido com um pilar da empresa, referência para novos MCs e um case de sucesso. Nos últimos dois anos, a relação foi esvaziando até chegar no rompimento.
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Hoje, trabalhando de forma independente, Livinho diz que sofreu interferência para criar, que não tem contato com seus ex-parceiros e empresários, e que resolve as pendências de sua saída judicialmente.
Só quero pensar no meu futuro, o meu passado já era.
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