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Débora Miranda: 'Amor de Mãe' ganha velocidade e perde lado humano

Colaboração para Splash, em São Paulo

02/04/2021 04h00

A volta de "Amor de Mãe" gerou uma expectativa enorme, mas muitos espectadores estão relatando sentimentos divididos em relação à novela. Esse é um dos assuntos do podcast UOL Vê TV #69, com Aline Ramos, Chico Barney, Débora Miranda e Mauricio Stycer.

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"As coisas estão acontecendo muito rápido na trama", avalia Débora. "Gostava da humanidade dela e agora não há tempo para estas questões. São momentos, conversas, pequenos encontros dos personagens que agora não têm mais espaço."

A velocidade da novela mudou muito e, com isso, coisas especiais se perderam. Eram elementos que faziam a novela ser diferente
Débora Miranda
Reprodução/Globo - Reprodução/Globo
Imagem: Reprodução/Globo

"Não tenho saúde mental para acompanhar 'Amor de Mãe'", desabafa Aline. "A coisa foi indo de um jeito que pesou mais do que devia, vimos um corpo sendo dissolvido e ácido, em uma mistura de séries policiais com o drama da novela."

Uma questão mal resolvida é justamente a decisão de trazer o coronavírus para o centro da história. Elementos da pandemia não encaixaram
Chico Barney
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"Essa pretensão de mostrar a vida como ela é, com certo distanciamento histórico, poderia render bons momentos", diz Barney. "Mas se provou que fica mais dolorido nesse pico de pandemia. Alguns elementos se encaixaram mal e o que poderia ser bom exemplo ficou confuso."

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