Ronnie Von lamentou a morte do amigo Agnaldo Timóteo, vítima da covid-19 neste sábado (3) aos 84 anos. O apresentador e cantor falou sobre a relação entre eles.
Ele era uma pessoa absolutamente determinada, e em último nível. Vou sentir falta dele. Vou sentir falta das nossas conversar, até de embates que a gente tinha, alguns bem rudes, porque ele era cobrador. Ele queria que a gente ajudasse todo mundo, e muitas vezes a gente não pode, não consegue, é um só.
O apresentador afirmou que Agnaldo Timóteo cobrava para que os amigos ajudassem uns aos outros quando estavam em um momento ruim. "Comigo isso aconteceu, e mais de uma vez: ' Ronnie, é preciso que você que tem situação estável ajude fulano', lembrou".
Uma vez estávamos na missa do Clodovil e não tinha um artista, ninguém da nossa área, e ele estava numa revolta monumental de 'onde já se viu', porque só tínhamos nós dois lá.
"Ele tinha um grande talento, era um monumental cantor", concluiu Ronnie, afirmando que o cantor levava seu trabalho para as pessoas de forma simples, usando o coração para passar suas mensagens.
A informação da morte de Agnaldo Timóteo foi confirmada pelo Instituto Funjor, através do qual a família vinha se comunicando com a imprensa desde a internação do artista, em 17 de março. Wesley Safadão, Celso Portiolli e outros famosos se despediram do cantor nas redes sociais.
Relembre a carreira de Agnaldo Timóteo como cantor e político
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Agnaldo Timóteo, que morreu hoje aos 84 anos, é natural de Caratinga (MG) e foi conhecido como o "Cauby Mineiro" no começo da carreira.
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De origem pobre, desde pequeno gostava de imitar cantores de quem gostava, como o próprio Cauby Peixoto, Anísio Silva e Adilson Ramo.
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Ele se mudou ao Rio de Janeiro por incentivo da cantora Ângela Maria, onde gravou seus primeiros compactos. Os discos, porém, não fizeram muito sucesso.
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O grande estouro de sua carreira aconteceu no programa de rádio Rio Hit Parade, em 1965, ganhando concursos ao interpretar a música "The house of the Rising Sun".
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A visibilidade permitiu que gravasse seu primeiro disco, "Surge um Astro", com versões de músicas estrangeiras.
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Em 1968, emplacou a música "Meu Grito", de Roberto e Erasmo Carlos, do álbum "Obrigado, Querida". Também fizeram sucesso as músicas desse disco "Mamãe Estou Tão Feliz" e "Os Verdes Campos da Minha Terra".
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Na década de 70, sua era mais produtiva, lançou uma série de hits como "O Último Romântico" (1971), "Frustrações" (1973) e "Amor Proibido" (1974) e "Eu Pecador" (1978) e "Grito de Alerta (1980).
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Nas décadas seguintes, destacam-se trabalhos como "Em Nome do Amor", com músicas de Roberto Carlos, e "Angela e Agnaldo", gravado com sua madrinha artística Ângela Maria.
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A popularidade de Agnaldo foi capitalizada em sua vida política. Ele se elegeu deputado federal pela primeira vez em 1982, pelo PDT do Rio de Janeiro.
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Ficou célebre por abrir seu discurso no parlamento com o bordão "alô, mamãe", fingindo telefonar para casa.
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Em 1990, trocou o PDT pelo PDS, pelo qual se candidatou ao cargo de governador do Rio de Janeiro. Perdeu para Leonael Brizola (PDT).
Caio Guatelli/Folha Imagem 12 / 16
Em 1995 teve outro mandato como deputado federal, pelo PRN, na suplência de Amaral Neto. Em 1996, concorreu a vereador do Rio de Janeiro e foi eleito com votação expressiva.
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Ele foi eleito, ainda, vereador de São Paulo em 2004, pelo PP, sendo reeleito em 2008. Em 2012, no entanto, não teve votos o suficiente para se manter no cargo.
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Agnaldo era torcedor fanático do Botafogo e chegou a ajudar financeiramente o time em tempos de dificuldade: custeou o enterro de Garrincha e financiou a base.
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Timóteo tinha 84 anos e, por isso, fazia parte do grupo de maior risco para a doença.
webe/ARQUIVO / AgNews 16 / 16
Timotinho, filho de Agnaldo Timóteo, fala com a imprensa após o falecimento do pai no Rio de Janeiro.
Pioy/Fabricio Pioyani / AgNews
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