Morre o rapper DMX, aos 50 anos, após uma semana em 'estado vegetativo'
Morreu hoje o rapper norte-americano DMX, aos 50 anos, segundo informações da AP (Associated Press).
Em nota, a família confirmou a morte e homenageou o cantor, cujo nome de batismo era Earl Simmons. "Earl foi um guerreiro que lutou até o fim. Ele amava sua família de todo o coração e valorizamos os tempos que passamos com ele", diz o texto.
A música de Earl inspirou incontáveis fãs em todo o mundo e seu legado icônico viverá para sempre. Agradecemos todo o amor e apoio durante este momento incrivelmente difícil. Por favor, respeite nossa privacidade enquanto lamentamos a perda de nosso irmão, pai, tio e o homem que o mundo conhecia como DMX.
Na sexta-feira passada (2), o artista teve um ataque cardíaco desencadeado pela overdose, e foi levado rapidamente para um hospital em White Plains, no estado norte-americano de Nova York.
Após ficar quase meia hora sem oxigênio, DMX chegou ao hospital com poucas funções cerebrais ativas e não vinha apresentando melhora.
De acordo com fontes do site TMZ, a família do rapper precisou encarar a decisão de desligar ou não os aparelhos que mantinham DMX vivo.
DMX luta contra o uso de abusos de drogas desde a adolescência e já passou por algumas internações para reabilitação. Em 2018, ele foi preso após ser flagrado em um exame toxicológico. Na ocasião, ele testou positivo para opiáceos, cocaína e oxicodona.
Demi Lovato se sente culpada
Em entrevista ao TMZ ontem, Demi Lovato contou que, ao receber notícias de pessoas públicas como ela que também se veem lutando pela vida por causa da dependência química, ela sente o que chamou de "culpa de sobrevivente". "Poderia ter sido eu", refletiu.
"Você se pergunta por que eu ainda estou aqui e por que outros não estão", explicou ainda.
Ela revelou que faz o uso da maconha e do álcool com moderação, pois ela acredita que a abstinência não funciona para todos.
Carreira de DMX
Com 36 anos de carreira, DMX começou sua vida na música em 1984 fazendo beatbox para um rapper da sua vizinhança, em Nova York. A coisa decolou mesmo em 1995, quando ele fez uma participação com Jay-Z e JaRule — dois nomes fortes do rap norte-americano — na música "Time to Build".
De lá pra cá, foram sete álbuns de estúdio, sendo que três deles alcançaram o topo da Billboard 200 — principal parada de sucessos dos Estados Unidos. DMX também coleciona três indicações ao Grammy: "... And Then There Was X", para Melhor Álbum de Rap de 2001; "Party Up (Up In Here) e "Who We Be", para Melhor Performance Solo de Rap em 2001 e 2002, respectivamente.
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