Mick Jagger está indignado com movimento antivacina: 'É irracional'
Mick Jagger não se conforma com os seus amigos e familiares que se recusam a tomar a vacina contra a covid-19. Em entrevista à revista Rolling Stone, o roqueiro afirmou que o mais frustrante é a dificuldade de argumentar com pessoas assim.
Parece que mesmo pessoas que são relativamente sensatas sobre muitas coisas na vida têm uma ou outra teoria de conspiração da qual não conseguem se desapegar. [...] Isso é irracional. É claro que não adianta nem conversar com essas pessoas. Elas não entendem. Acreditam em uma coisa, e ninguém consegue convencê-las do contrário. Não importa o que você diga, o pensamento racional não funciona com elas."
Mick Jagger sobre movimento antivacina
O líder do The Rolling Stones, de 77 anos, ainda frisou que "vacinas não são uma invenção recente". "Quando eu era criança, e isso foi muito tempo atrás, as pessoas morriam de poliomielite. E essa doença foi erradicada com vacinas", comentou.
"Essas pobres crianças [afetadas pela doença] morriam ou ficavam paralisadas. Eu tive muitos amigos assim. Você prefere que seu filho tome uma vacina ou que as pernas dele não funcionem?", questionou ainda.
As teorias de conspiração viraram até tema de música para Mick Jagger, que lançou ontem "Eazy Sleazy", em parceria com Dave Grohl (do Foo Fighters). Alguns dos versos ironizam ideias sem fundamento científico sobre a vacina e também sobre outros temas.
Tomando a vacina / Bill Gates está no meu sangue / É controle mental / A Terra é plana e fria / Nunca vai se aquecer / O Ártico derreteu / A segunda vinda [de Jesus] está atrasada / E há aliens infiltrados no Estado."
Mick Jagger em 'Eazy Sleazy'
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