Como a pandemia mudou as regras do Oscar 2021
A pandemia de covid-19 bagunçou a as estreias de filmes, cancelou ou atrasou filmagens e mexeu até com uma instituição que é historicamente pouco chegada a mudanças: a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.
E isso está refletido na 93ª edição do Oscar.
A maior premiação do cinema, que acontece no domingo (25), teve de alterar suas regras para se adaptar à nova realidade e mudar alguns dos critérios que classificam um filme para concorrer ao prêmio mais importante do cinema mundial.
Começou pelas datas
O prazo para estreia dos filmes concorrentes aumentou. Antes, ele era de 1 de janeiro a 31 de dezembro do ano anterior. Para o Oscar 2021, no entanto, foram considerados os filmes que estrearam entre 1 de janeiro de 2020 e 28 de fevereiro deste ano.
Isso mudou a data da premiação em si. Tradicionalmente realizado em fevereiro ou março, o Oscar ficou para o fim de abril.
Mas a maior mudança veio mesmo em outra frente, quando a estreia em cinema deixou de ser necessária para habilitar um filme a concorrer ao Oscar.
Com o fechamento dos cinemas, no entanto, essa regra ficou impraticável — até porque os cinemas da cidade dos anjos só puderam reabrir em março.
Mas a regra, até o momento, só vale para este Oscar mesmo.
Por coincidência (ou não), este é o ano em que Netflix e Amazon dominaram as indicações, com 35 e 12 lembranças, respectivamente.
Mas uma outra mudança veio para ficar:
A Academia expandiu a sua lista de cidades que podem receber sessões que qualifiquem filmes para o Oscar: além de Los Angeles, agora também valem Nova York, São Francisco, Miami, Chicago e Atlanta. Em tese, isso pode ajudar distribuidoras menores.
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