Gal Gadot lamenta confronto entre Israel e Palestina: 'Oro pelas vítimas'
A atriz Gal Gadot lamentou o confronto entre Israel e grupos armados palestinos que já vitimaram 59 pessoas — 53 palestinos e seis israelenses.
Os ataques e intensificaram na última madrugada e aumentaram a tensão na região da Faixa de Gaza, provocando o temor de uma "guerra em larga escala". Na madrugada de hoje, Israel realizou centenas de ataques aéreos em Gaza, enquanto militantes palestinos dispararam levas de foguetes contra Tel Aviv e Beersheba, uma cidade do sul.
Gal, que é de origem israelense, disse que seu país merece viver em paz e seus vizinhos também, sem citar o termo palestinos ou o nome Palestina — que reivindica territórios, além do reconhecimento como Estado por todos os países.
Meu coração está partido. Meu país está em guerra. Eu me preocupo com minha família, meus amigos. Eu preocupo meu povo. Este é um ciclo vicioso que já dura há muito tempo. Israel merece viver como uma nação livre e segura, nossos vizinhos merecem o mesmo.
A atriz de "Mulher-Maravilha 1984" e "Liga da Justiça" se mostrou solidária aos familiares das vítimas da escalada do confronto e disse torcer pela resolução pacífica.
Oro pelas vítimas e suas famílias, oro para que essa hostilidade inimaginável termine, oro para que nossos líderes encontrem a solução para que possamos viver lado a lado em paz. Eu oro por dias melhores.
Jerusalém vive dias de tensão entre palestinos e Israel desde que famílias palestinas do bairro Sheikh Jarrah passaram a ser ameaçadas de despejo. A disputa pelo terreno, onde foram construídas várias casas de quatro famílias palestinas, começou após decisão do tribunal distrital de Jerusalém, que decidiu que judeus têm direito ao terreno.
Na segunda (10), militantes palestinos na Faixa de Gaza dispararam foguetes em direção à região de Jerusalém e ao sul de Israel, ameaçando punir Israel por confrontos violentos com palestinos em Jerusalém. No mesmo dia, cerca de 305 palestinos ficaram feridos hoje após conflito em frente à mesquita Al-Aqsa, o terceiro local mais sagrado do Islã.
Antes, na sexta-feira (7), mais de 220 pessoas ficaram feridas em confrontos na Esplanada das Mesquitas depois que um grupo de palestinos foi impedido de entrar no complexo no dia mais sagrado para o Islã — palestinos estavam reunidos para o iftar, a refeição que rompe o jejum do Ramadã.
Foi quando na segunda-feira (10), o grupo considerado terrorista por Israel Hamas lançou uma salva de foguetes como gesto de "solidariedade" aos 900 palestinos feridos.
O episódio aconteceu no dia que Israel comemorava a conquista de Jerusalém e da Cidade Velha murada. Em 2021, a data coincide com o fim do Ramadã, o mês de jejum dos muçulmanos —próximo à mesquita Al-Aqsa está o Muro das Lamentações, o local de oração mais importante para os judeus.
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