Se você imagina o Gabigol no trap, você não está sonhando: 'Está próximo'
Feche os olhos. Imagine que você é o camisa 9 e artilheiro do Flamengo, o clube de maior torcida do Brasil. Não suficiente, você é ídolo dessa nação, sua comemoração é imitada por adultos e crianças em tudo quanto é canto do país.
Será que sobra espaço e tempo para mais sucesso?
Bem, se você imaginou que estamos falando de Gabigol, você acertou! E para o "príncipe" rubro-negro parece que esse espaço existe.
O atacante do Flamengo e da Seleção Brasileira nunca escondeu sua paixão pelo rap nacional. Quando ainda jogador do Santos, ele já recebeu a visita - e cobranças - dos santistas Emicida, Mano Brown e Projota nos jogos e treinamentos.
Splash conversou com Jé Santiago, que faz parte da Recayd Mob e é parceiro do jogador. O cantor explicou que Gabigol é fã e manja bastante de música. Os dois se conheceram entre 2019 e 2020, quando o atleta marcou o rapper no Instagram.
Jé Santiago
A Recayd, inclusive, foi responsável pela trilha sonora do documentário "Predestinado", que conta a história de Gabigol e está disponível na Globoplay. Segundo Jé, a ideia surgiu do próprio atleta.
Mas então teremos o Gabitrappper?
Jé Santiago
Se Gabigol já tem uma ajuda fera para compor, na produção ele não vai ficar atrás. Em entrevista ao podcast Podpah, o produtor Papatinho também se colocou à disposição do, hoje, jogador.
O atleta do Flamengo, inclusive, já foi gravado diversas vezes no estúdio do carioca e flamenguista Papatinho na presença de outros rappers, como L7nnon e Kawe.
Papatinho, no podcast PodPah
Inovador, mas não inédito
Se Gabigol decidir virar cantor não será algo novo no mundo do futebol brasileiro. Na febre do pagode anos 1990, os jogadores Marcelinho Carioca e Amaral integraram o grupo gospel "Divina Inspiração".
Também temos exemplos de atletas que se aventuraram na música depois de se aposentaram, como o rei do futebol, ou daqueles que são parças de cantores, como Neymar. Mas equilibrar as duas funções no auge da carreira nos gramados é raro.
No entanto, Jé lembra que a relação de atletas com o trap nos Estados Unidos é mais estreita, principalmente entre os jogadores da NBA, liga profissional de basquete.
Ele lembrou nomes como Victor Oladipo e Damian Lillard, que já lançaram seus sons.
Som de Lillard, que usa o nomer artístico Dame D.O.L.L.A.
O rapper diz que no Brasil aquela ligação automática de jogador com pagode é coisa do passado. Hoje, o trap está em alta e o cantor, que é corintiano, diz que até mantém contato com alguns atletas.
Jé Santiago
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