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Ator que fez Kirk em 'Star Trek' crê que otimismo da série a tornou longeva

William Shatner comanda o programa 'Inexplicável'
William Shatner comanda o programa 'Inexplicável'
Reprodução/History Channel

De Splash, em Santos

22/05/2021 04h00

William Shatner, conhecido por viver o capitão Kirk em "Jornada nas Estrelas", viveu muita coisa do alto de seus 90 anos. Mas diz que ainda é capaz de se surpreender com mistérios do mundo, sonha em ver um fantasma e hoje nem considera a série que o lançou ao estrelato "tão ficção científica assim".

O astro canadense estreia hoje, às 21h20, a segunda temporada de seu programa "Inexplicável" (History Channel), que aborda grandes mistérios da humanidade e do universo.

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Reprodução/History Channel - Reprodução/History Channel
O apresentador canadense estreia a segunda temporada da série de mistério
Imagem: Reprodução/History Channel

Visão positiva

Para promover o show, ele bateu um papo online com jornalistas da América Latina, de que Splash participou.

Questionado se compartilha da visão otimista de "Jornada nas Estrelas" em relação ao futuro e aos alienígenas, o veterano respondeu positivamente, mas fez ressalvas.

Ele acredita que precisamos rever nossa relação com o planeta e pensar imediatamente em questões como o aquecimento global se quisermos ter uma chance de sobrevivência.

Reprodução/Star Trek - Reprodução/Star Trek
William Shatner, todo galã, como o capitão James T. Kirk, que viveu entre 1966 e 1969
Imagem: Reprodução/Star Trek
O ponto de vista otimista do programa permitiu que existisse por tanto tempo. Ele mostra a vida daqui a 400 anos, e todos estão bem. Mas a existência da vida depende de nós agora.
William Shatner
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Entre os assuntos abordados em "Inexplicável", entre múmias, monumentos arquitetônicos milenares e discos voadores, Shatner diz que a prática do vodu é um dos assuntos que mais o fascinou.

Reprodução/History Channel - Reprodução/History Channel
O ator diz que, depois de fazer o programa, nem considera mais 'Star Trek' tanto como ficção
Imagem: Reprodução/History Channel
Não entendo bem como funciona, se é psicológico ou algo assim. Mas uma pessoa perfura um talismã e o objeto real, a distância, também é afetado ou perfurado. É um mistério!
William Shatner, sobre a prática do vodu

Na pandemia...

William tem dedicado seu tempo à carreira de cantor, ao autodesenvolvimento e à equitação.

No meio de tudo isso, ele participou recentemente de um projeto deveras interessante em parceria com uma empresa chamada StoryFile, sediada em Los Angeles (EUA).

Reprodução/Star Trek - Reprodução/Star Trek
Teconlogia de 'Jornada nas Estrelas' permitia o teletransporte: ainda não chegamos lá
Imagem: Reprodução/Star Trek
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Ele passou 50 horas ao longo de cinco dias respondendo perguntas sobre sua própria vida, família e carreira. O "interrogatório" foi gravado na forma de holograma, e, no futuro, pessoas poderão projetá-lo na sala e fazer o "William virtual" responder as questões.

Muito massa, não?

A inteligência artificial responderá perguntas com base em tudo o que fui, daqui a 50 anos, quando estiver morto. É algo que existirá sempre, uma coisa inexplicável para mim.
William Shatner

Vida longa e próspera

William diz não ter arrependimentos em sua trajetória e que, se fosse dar um conselho para si quando jovem, diria para aproveitar sem medo.

Ao capitão James T. Kirk, por sua vez, aconselharia com bom humor: "Não beije tanto as garotas. Há muito germe por aí". Boa dica pandêmica!

Reprodução/Star Trek - Reprodução/Star Trek
James T. Kirk teria problemas em tempos de pandemia
Imagem: Reprodução/Star Trek

À procura de espíritos

O ator e apresentador, mesmo narrando grandes (e muitas vezes tenebrosos) mistérios, confessa um enorme medo: a própria morte. Ele diz que, por isso, adoraria receber a visita de um espírito.

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Passei a vida buscando um fantasma, pedindo que por favor apareça. Pergunto às pessoas que amei e morreram: 'por que não vêm me visitar?'. Nunca tive resposta.
William Shatner

Se depender do artista, porém, ainda haverá muitos projetos pela frente antes de se despedir do plano terrestre. Entre eles, visitar países da América Latina, como o Brasil.

Acho o português o idioma mais lindo que existe, o mais fluido. Me pergunto como soa Shakespeare em português.
William Shatner, 'puxando o saco' da nossa língua pátria