Zélia Duncan diz que Twitter a renovou e critica Bolsonaro: 'odeia Cultura'
Zélia Duncan, 56, é uma pessoa ativa. Faz música, é atleta e ainda consegue tempo para tuitar.
Completando 40 anos de carreira, a cantora bateu um papo com Splash sobre seu mais novo álbum "Pelespírito".
Com músicas inéditas, voz e violão gravados de forma caseira e uma parceria fina com o produtor pernambucano Juliano Holanda, seu mais novo trabalho é um alento em tempos de pandemia.
Zélia Duncan
Durante a entrevista, este repórter percebeu que a TV de Zélia estava ligada na GloboNews. Era quinta-feira (20) e a CPI da Covid ouvia pelo segundo dia o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
Quem está no Twitter deve ter percebido que a cantora é bem vocal na rede social e costuma tecer comentários sobre muitas coisas, principalmente notícias envolvendo direitos humanos e a política nacional. Por isso, é sempre bom estar de ouvido ligado em tudo o que está rolando.
Zélia Duncan
Zélia acredita que o Twitter, a rede que gera muito "hate", também pode gerar muito "love". Ela é do time que bloqueia os chatões e a galera que só está ali para xingar, mas não se imagina fora da comunidade dos 280 caracteres.
Splash, inclusive, faz questão de esclarecer uma fake news comum contra a cantora:
Zélia Duncan não fuma maconha, muito menos usa o Twitter sob efeito de bebida alcoólica.
Zélia Duncan
Para a cantora, o Twitter, mesmo com todos os problemas, serviu para aproximá-la de novos públicos.
Zélia Duncan
Inspiração nos livros e #ForaBolsonaro
Em tempos de quarentena, Zélia disse que após fechar a parceria com Juliano, ela instalou uma espécie de estúdio caseiro onde gravou a voz e violão. Ela conta que quando precisou voltar a um estúdio profissional pela primeira vez, até se emocionou.
Zélia Duncan
A palavra "arrisca" não foi escolhida por acaso. As mais de 430 mil mortes por conta do novo coronavírus causam impacto em todos os brasileiros, com a cantora não foi diferente
Crítica ferrenha do governo Jair Bolsonaro, Zélia criticou a condução do governo durante a pandemia e destacou que o presidente não é apenas um opositor quando o assunto é arte, ele é um inimigo.
Zélia Duncan
Mas para desanuviar um pouco, Zélia decidiu recorrer aos livros, principalmente aos romances. Ela cita três autores que vêm sendo sua companhia em tempos recentes: James Baldwin, Aline Bei e Conceição Evaristo.
Por isso, encerramos com três livros que a cantora citou, e que Splash também reforça, para você também aproveitar:
- "Se a rua Beale falasse" - James Baldwin
- "O peso do pássaro morto" - Aline Bei
- "Olhos D'Agua" - Conceição Evaristo
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