O Brasil perdeu um de seus expoentes do samba na última quinta-feira, 27. Cantor, compositor, ator, escritor e artista plástico, Nelson Sargento morreu aos 96 anos em decorrência da covid-19 e deixou um grande legado para a cultura brasileira.
Para prestar uma última homenagem, Splash pediu a sambistas que cantassem as músicas preferidas de autoria de um dos últimos representantes da velha guarda da Mangueira.
Não era tarefa fácil, afinal Nelson Sargento gravou cerca de 400 canções e 30 discos. São sucessos como "Encanto da passagem" e "Agoniza, mas não morre". Esta última foi entoada por Xande de Pilares e Teresa Cristina.
Martinho da Vila e Roberta Sá preferiram cantar "Falso amor sincero". Nilze Carvalho cantou um trechinho de "Vai dizer a ela".
Nelson Sargento morre aos 96 anos
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Nelson Sargento foi José, pai de Jesus, durante desfile da Mangueira em 2020. Alcione foi a mãe negra de Jesus.
Leia mais Delmiro Junior/Photo Premium/Folhapress 2 / 25
Nelson Sargento na Bela Vista, em São Paulo, em 1990
Darcy Cardoso - 6.dez.1990/Folhapress 3 / 25
Nelson Sargento, em retrato de 1996
Divulgação 4 / 25
Clementina de Jesus, Paulinho da Viola, Nelson Sargento, Anescarzinho e Jair do Cavaquinho, em 1965
Folhapress 5 / 25
Nelson foi vacinado no fim de janeiro. Ele esteve em uma cerimônia de abertura da vacinação no Rio de Janeiro
Leia mais Divulgação/Prefeitura do Rio 6 / 25
Era do samba, mas também marcou presença nos bastidores do Rock in Rio, em 2019. Ele foi homenageado no Espaço Favela do evento.
Leia mais Leonardo Rodrigues/UOL 7 / 25
Aos 94 anos, acompanhou o velório de Beth Carvalho, em 2019
Leia mais Marcos Ferreira/Brazil News 8 / 25
No camarote CarnaUOL N1, de 2019, Nelson Sargento foi um dos nomes presentes
Leia mais Selmy Yassuda/UOL 9 / 25
Nelson Sargento, de cadeira de rodas, curtiu o Carnaval ao lado de Dudu Nobre em 2019
Leia mais Felipe Panfili/Camarote CarnaUOL RJ/N1 10 / 25
Aos 92 anos, ele seguia firme e participou do desfile de Mangueira naquele ano
Leia mais Reprodução/TV Globo 11 / 25
Nelson compôs o samba "Agoniza, mas não morre" em 1979
Leia mais Evelson de Freitas/BOL 12 / 25
Nelson foi criado no morro do Salgueiro, onde teve contato pela primeira vez com o samba
Leia mais Evelson de Freitas/BOL 13 / 25
Em cima do palco, ele mostrava sua vitalidade e um samba versátil
Leia mais Evelson de Freitas/BOL 14 / 25
Na parte final de sua vida, trocou a bebida alcoólica em cima do palco pela água
Leia mais Evelson de Freitas/BOL 15 / 25
E usava seus shows para mostrar, como bom garoto-propaganda, as canecas que ele desenhava.
Leia mais Evelson de Freitas/BOL 16 / 25
O sambista nunca poupou sorrisos e canções que marcaram os cem anos de samba
Leia mais Evelson de Freitas/BOL 17 / 25
Durante o revezamento da tocha olímpica, no Rio de Janeiro em 2016, Nelson foi um dos nomes presentes.
Leia mais Rio 2016/Marcos de Paula 18 / 25
No mesmo ano, saiu como destaque em um trono no carro-abre alas da Mangueira.
Leia mais Douglas Shineidr/UOL 19 / 25
Nelson Sargento no Prêmio da Música Brasileira, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em 2014
Paula Giolito -14.mai.2014/Folhapress 20 / 25
Nelson Sargento faz show em homenagem ao sambista Cartola, em 2016
Edinho Alves/Divulgação 21 / 25
Nelson Sargento em sua casa, em Copacabana
Raquel Cunha - 13.out.2016/Folhapress 22 / 25
Nelson Sargento em sua casa, em Copacabana
Raquel Cunha - 13.out.2016/Folhapress 23 / 25
Nelson Sargento participa de bate-papo na Flip, em Paraty, em 2017
Marcu Leoni - 27.jul.2017/Folhapress 24 / 25
O sambista Nelson Sargento no coquetel de entrega do Premio Trip Transformadores no Auditório do Ibirapuera
Marcus Leoni - 22.nov.2018/Folhapress 25 / 25
Nelson Sargento em sua casa, no Rio, em 2008
Rafael Andrade - 29.jul.2008/Folhapress Presidente de honra da Mangueira, sua escola do coração, Sargento conseguiu levar o samba para outros espaços fora das favelas. Leci Brandão falou da importância de Nelson para o carnaval e cantou samba "Cântico à natureza", que embalou o desfile "As quatro estações do ano", de 1955.
Arlindinho, filho de Arlindo Cruz, relembrou o samba-enredo da escola Inocentes de Belford Roxo, que homenageou Sargento em 2015. Na época, com o enredo "Nelson Sargento - Samba, Inocente pé no chão", a escola levou para a Marquês de Sapucaí as obras do mangueirense nas artes plásticas e literatura.
Antes disso, em 1997, Sargento já teve a vida contada pelo documentário "Nelson Sargento na Mangueira", de Estevão Ciabatta, que recebeu dois Kikitos no Festival de Gramado, na categoria de melhor música e melhor montagem.
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