Clapton diz que está sendo ignorado por outros músicos: 'Telefone não toca'
Após lançar uma música contra o isolamento social e relatar reações adversas extremamente raras à vacina da covid-19, o cantor Eric Clapton disse que está sendo ignorado por outros músicos. Em entrevista concedida a um canal do YouTube, Clapton afirmou que seus colegas não querem ser associados a ele após seus posicionamentos polêmicos.
Tentei entrar em contato com colegas músicos. Eles não me respondem mais. Meu telefone não toca com frequência. Não recebo mais mensagens e e-mails. É bem perceptível.
Além de encontrar resistência às suas opiniões no mundo da música, Clapton disse que também enfrentou dificuldades no relacionamento com a família.
"Eu não conseguia falar com a minha família, meus filhos, meus adolescentes. Parecia que tinham sofrido lavagem cerebral", lamentou o cantor. "Eu estava sendo condenado ao ostracismo e pude sentir isso em todos os lugares."
Infeliz com as medidas de prevenção promovidas pelo governo britânico, Clapton disse que chegou a cogitar mudar de país durante a pandemia. No entanto, o músico não quis se mudar para os Estados Unidos por ter sido tachado como um apoiador de Trump por seus posicionamentos.
"A retórica lá é ainda pior porque estava tudo ligado ao Trump. Assim que comecei a falar qualquer coisa sobre o isolamento social aqui, minhas preocupações, fui rotulado como um apoiador de Trump nos Estados Unidos. Os comentários que recebi foram bastante pesados", reclamou Clapton.
Reação à vacina
Em maio, após receber a vacina Oxford/AstraZeneca como medida de prevenção da Covid-19, o guitarrista acabou sofrendo com reações negativas no corpo e escreveu uma carta a um amigo alegando frustração por ter se iludido com as "propagandas que diziam que ele estaria seguro após a vacinação".
O Splash/UOL conversou com Renato Kfouri, diretor da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), e esclarece que o efeito adverso apontado por Clapton é extremamente raro de acontecer. "No universo dos milhões de doses que já foram aplicadas no mundo todo, os casos relatados foram poucos", afirmou o especialista.
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