Elize Matsunaga lembra tapa antes de matar o marido: 'Atira, sua fraca'
Traição, detetive particular, agressão física. Uma filha em jogo. Pela primeira vez, Elize Matsunaga falou publicamente sobre ter matado e esquartejado o marido, Marcos Matsunaga, em um crime que chocou o Brasil. A entrevista foi produzida pela Netflix para o documentário "Elize Matsunaga: Era Uma Vez um Crime", que estreia na próxima quinta-feira (8).
A produção de quatro episódios começa com a primeira saída temporária de Elize do presídio feminino de Tremembé em 2019, cerca de sete anos após o crime. Em seu depoimento, a viúva do herdeiro do império Yoki relembra momentos felizes do casamento e de como a relação entrou em crise após o nascimento de uma filha.
Antes da gravidez, ela havia descoberto uma traição após ver mensagens entre Marcos e a amante. Elize o confrontou, mas ele negou e ela decidiu se separar. Em meio a esta crise no casamento, ela faz um novo exame que confirma a gestação. Ao se lembrar de quando contou ao empresário que ele seria pai, Elize chora:
Quando dei a notícia [da gravidez], ele chorou, me pediu perdão. Ele se ajoelhou, me pediu desculpa e falou que não faria mais aquilo.
A segunda traição
Seis meses após o nascimento do bebê, Elize passa a desconfiar de uma nova traição e contrata um detetive particular. Imagens de Marcos Matsunaga com uma amante no restaurante japonês frequentado por Elize com o empresário a abala profundamente.
Ela decide, então, novamente se separar e revela ao empresário sobre o detetive particular. Segundo Elize, Marcos teria dito a ela:
Você acha que alguém da sua reputação vai encontrar um príncipe encantado? Eu conheço homem. Você só vai encontrar alguém para comer a sua b*****. Nessas palavras. Dessa forma.
De acordo com Elize, o empresário a ameaçou interná-la e ela teve medo de nunca mais voltar a ver a filha.
O crime
Uma nova discussão tem início na mesa de jantar. São deste dia as imagens das câmeras do circuito interno do prédio de Marcos Matsunaga no elevador com uma pizza, naquela em que foi a última vez em que ele foi visto vivo. Elize fala sobre o detetive particular e da traição.
Eu lembro que ele me deu um tapa no rosto e ele nunca tinha feito isso. Ele negava aquilo de forma tão extrema e me colocava numa situação de culpada. Será que estou doida mesmo?.
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