'Amy Winehouse e Eu': afilhada revela lado 'mãe e irmã' da cantora em filme
De Splash, no Rio
23/07/2021 04h00
Dez anos após a morte de Amy Winehouse, em 23 de julho de 2011, Dionne Bromfield, afilhada da cantora, traz um relato sincero da relação que tinha com ela no documentário "Amy Winehouse e Eu: A História de Dionne Bromfield".
O filme estreia no Brasil na terça-feira, 27 de julho, às 19h na MTV e, em breve, vai estar disponível em streaming, no Paramount +, em data a ser anunciada.
No filme, Dionne, que também é cantora e compositora, dá detalhes de um lado "mãe e irmã" de Amy, que pouca gente conheceu:
Dionne Bromfield
Dionne revisita sua história com a estrela, da época em que se conheceram aos últimos momentos. Ela conheceu Amy aos 6 anos, quando a cantora pediu à mãe da menina para ser sua madrinha.
Começava ali uma relação de amizade e muito afeto, que ficou conhecida dos fãs de Amy algunm tempo depois.
Em 2008, aos 12 anos, Dionne foi passar uma noite na casa da madrinha —como sempre fazia— e Amy pegou a guitarra para elas fazerem um som. "Ela me perguntou qual era minha música favorita e eu disse: 'If I Ain't Got You', da Alicia Keys".
Ela não imaginava que Amy ia postar no YouTube.
Em poucas horas, o vídeo havia sido visto por milhares de pessoas. "No dia seguinte todo mundo veio falar comigo no colégio", lembra Dionne, que foi a primeira artista lançada pela Lioness Records, selo que Amy criou especialmente para isso: gravar discos da afilhada.
No documentário, Dionne se emociona ao visitar a casa de shows Roundhouse, onde Amy fez sua última apresentação. Na ocasião, as duas cantaram "Mamma Said", música que fazia parte do disco da então menina de 9 anos.
Essas e outras imagens do arquivo de Dionne mostram uma Amy contente e brincalhona.
Na entrevista coletiva de lançamento, Dionne destacou que o filme propõe um "novo olhar" para a vida de Amy, livre dos estereótipos e polêmicas que marcaram a carreira da talentosa cantora, que tinha apenas 27 anos quando morreu, vítima de uma intoxicação alcoólica.
E a afilhada conta que Amy era daquelas "dindas" bem engraçadas, que adoram contar piadas:
A influência também veio na profissão.
"Quando você tem uma das melhores da geração te falando para ouvir uma coisa, você ouve", brinca Dionne, que foi levada por Amy até a renomada escola de artes de Sylvia Young, em Londres.
"Ela me deu minha primeira guitarra e me fez estudar canto", conta Dionne.
Por muito tempo, Dionne foi procurada para falar sobre a madrinha, mas sempre evitou. Ela classifica a produção do documentário como uma espécie de terapia para conseguir lidar com a morte de Amy.
"Amy Winehouse e Eu: A História de Dionne Bromfield" foi idealizado por Kerry Taylor e Craig Orr, que também assina a produção executiva, com Iestyn Barker.
Paralelamente ao filme, Dionne segue firme na carreira de cantora. Recentemente ela lançou o single "Silly Love", de autoria própria.