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Dia do Escritor: Jorge Amado trabalhou pela data; saiba mais

Jorge Amado trabalhou pela criação do Dia do Escritor, celebrado em 25 de julho - Niels Andreas/Folhapress
Jorge Amado trabalhou pela criação do Dia do Escritor, celebrado em 25 de julho Imagem: Niels Andreas/Folhapress

Agência Brasil

25/07/2021 12h19Atualizada em 25/07/2021 18h09

O célebre autor baiano Jorge Amado (1912-2001), já havia, em 1960, escrito 11 (dos seus 16) romances. Ele era, na ocasião, vice-presidente da União Brasileira dos Escritores (UBE) e teve, juntamente, com o presidente da entidade e imortal da ABL, João Pelegrino Junior (1898-1983), a iniciativa de realizar o 1º Festival do Escritor Brasileiro. Além do evento, um decreto governamental instituiu a data do Dia Nacional do Escritor.

Era uma forma de garantir maior visibilidade ao profissional. Sessenta e um ano depois, promover a literatura ainda é desafio no Brasil. No acervo dos veículos da Empresa Brasil de Comunicação, a memória da vida e obra de Jorge Amado, que atuou por essa data, é vasta em diferentes programas de TV, de rádio e também em publicações escritas de internet.

Para visitar o passado de um dos principais escritores brasileiros, o programa Recordar é TV traz imagens feitas de Advogado do Diabo (1986), da antiga TVE do Rio, apresentado por Osvaldo Sargentelli.

Na entrevista, Jorge Amado brinca que escreve o mesmo romance há 50 anos, em vista das recorrências das temáticas, como o povo baiano; a relação com o candomblé, o "coronelismo" e a diversidade cultural brasileira. Além disso, ele trata do período em que foi deputado federal, o amor pela esposa Zélia Gattai e as inspirações para escrever. A própria Zélia, Fernando Sabino, José Cândido e Alfredo Machado aparecem como entrevistadores.

Assista ao programa completo:

Em 2012, aliás, a TV Brasil fez uma série de especiais para celebrar o centenário do autor (como esta edição do programa Paratodos). Um deles foi o Ver TV, em que especialistas na obra de Jorge Amado detalham o legado do escritor para a literatura brasileira e para toda a representação da cultura nacional.

Reveja:

Outro programa da TV Brasil que destacou a história de Jorge Amado foi o De Lá Pra Cá (que foi ao ar em 2011). Outro tema tratado na atração foi a luta contra preconceito. Confira:

Obras de Jorge Amado ficaram conhecidas também pelas adaptações para cinema e TV. Gabriela, Cravo e Canela, Capitães de Areia, Dona Flor e Seus Dois Maridos, e Tieta do Agreste estão entre os exemplos. No caso de Tieta (que ficou conhecido também em telonas e telinhas), o livro começou a ser escrito em Salvador e foi concluído em Londres. Com 600 páginas, é um das histórias mais longas do autor e traz o complexo panorama social e cultural brasileiro. No programa História Hoje, da Rádio Nacional, mais detalhes sobre a obra.


Em matéria de 2017, a Agência Brasil trouxe uma entrevista com a biógrafa de Jorge Amado, a jornalista baiana Josélia Aguiar, que foi curadora da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) daquele ano. Por fim, o quadro Resenha Cultural, da Revista Rio, traz uma resenha sobre o livro Terras do Sem-Fim, lançado em 1946 e foi escrito quando o autor estava no exílio, na Argentina

Mulheres negras

Este domingo (25) também é Dia da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, e chama à reflexão para os direitos desse grupo. A data foi criada e divulgada internacionalmente em 1992, em Santo Domingo, na República Dominicana. Cerca de 200 milhões de pessoas que se identificam como afrodescendentes vivem na América Latina e no Caribe. Em 2014, no Brasil, foi instituído o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra.

O tema foi trazido em diferentes publicações da EBC. As publicações enfatizam também a história de Tereza de Benguela, que foi líder quilombola que viveu durante o século 18, nos arredores de Vila Bela da Santíssima Trindade, no Mato Grosso. Quando o marido morreu, ela virou líder da comunidade.

A Agência Brasil e o Programa Viva Maria, da Rádio Nacional, por exemplo, em 2018, destacaram a necessidade de lutar contra o racismo e as violências que afetam mulheres negras.

Avós e agricultores

Ainda nesta semana, duas datas devem gerar homenagens especiais. O Dia dos Avós (26, segunda-feira) ganha significado especial neste período de pandemia, em que os idosos tiveram que ficar mais recolhidos em vista dos riscos da contaminação da covid-19. No ano passado, a Agência Brasil destacou o tema e as representações de idosos em diferentes culturas.

No dia 28 (quarta), é dia do agricultor. A profissão tem elevada atenção em diferentes programas da EBC. Entre os programas, o Brasil Rural, da Rádio Nacional, que diariamente trata de temas relacionados a quem produz no campo. Na página do programa, você pode ouvir entrevistas e matérias sobre o campo. Outra atração que foca nas questões do campo e do agronegócio é o Agro Nacional, que vai ao ar às segundas, quartas e sextas-feiras, às 6h30, na TV Brasil. Para assistir os episódios, navegue pela página do programa.

E na primeira semana da Olimpíada de Tóquio (siga a cobertura da Agência Brasil aqui), alguns feitos que entraram para a história dos Jogos Olímpicos fazem aniversário. É o caso da dobradinha verde e amarela no vôlei de praia durante os Jogos Olímpicos de Atlanta, que completa 25 anos: as duplas Jacqueline e Sandra e Adriana e Mônica, tornam-se as primeiras atletas brasileiras a ocuparem dois lugares no pódio - no caso, o primeiro e o segundo. No dia 27 de julho de 1976, João Carlos de Oliveira, o João do Pulo, recebeu a medalha de bronze no salto triplo nos Jogos de Montreal. Também nesta semana, o iatismo brasileiro relembra as conquistas de Torben Grael e Marcelo Ferreira (venceram a classe Star) e de Robert Scheidt (ouro na classe Laser) nos Jogos de Atlanta.