Leticia Colin fala do papel da mulher branca em desfazer racismo estrutural
Zeca Camargo e Leticia Colin conversaram e colocaram o papo em dia, no "Splash Entrevista". Com muito orgulho, a atriz contou dos trabalhos que está produzindo durante a pandemia e como está sendo associá-los à vida materna. Semanalmente, Zeca recebe um convidado da TV, do cinema, da música e da arte, no Canal UOL.
No primeiro semestre de 2021, Leticia estreou "Onde Está Meu Coração", série dramática da Globoplay em que ela interpreta uma médica brilhante, que busca nas drogas um consolo para a pressão diária. A série tem a direção de Luísa Lima, e Zeca quis saber se teve alguma diferença trabalhar com uma mulher na direção.
"Ela inaugura uma linguagem única, ela consegue fazer uma coisa muito fora da curva, ela é extraordinária a cada cena", começou Letícia exaltando a diretora e afirmando que foi a sua primeira vez em um set totalmente feminista. "Foi muito revolucionário", completou.
Equilíbrio
Zeca, então, elogiou o equilíbrio encontrado por Leticia, ao falar do feminismo de forma que ele não seja antagônico.
São nossas mestras pretas, feministas pretas, nossas irmãs, minhas irmãs [...]. As feministas negras, pretas, que estão nos ensinando, e é nosso trabalho, das mulheres brancas, fazer esse serviço para que o racismo estrutural se desfaça na sociedade. Quero caminhar para isso, e é preciso que a gente, mulher branca, faça acontecer - Leticia Colin
Afeto
Não há caminho melhor para mostrar esse poder do que na arte, seja na dramaturgia, nas telas, nos palcos. Reconhecendo esse poder, Leticia finalizou:
A arte nos atravessa pelo afeto, ela nos desarma. A arte vem com o riso, com o choro. Para a gente rir, para a gente chorar, a gente precisa abrir as mãos. Se a gente abrir as mãos, a gente fica sem armas - Leticia Colin
"Splash Entrevista"
Na última semana, Marisa Monte contou como rebate os haters com um álbum de resistência amorosa e poética.
Você pode assistir a toda a programação do Canal UOL aqui.
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