Michael Keaton comenta retorno ao papel de Batman em 'The Flash': 'Gigante'
O ator Michael Keaton, de 69 anos, comentou, em entrevista para a revista The Hollywood Reporter, seu retorno ao papel de Batman em "The Flash", longa-metragem que mostrará o super-herói interpretado por Ezra Miller quebrando as leis da física e entrando em contato com vários universos paralelos, onde encontrará diferentes versões de heróis da DC, incluindo o Batman de Keaton, assim como o de Ben Affleck.
Eu vejo isso em um outro nível agora. Eu respeito totalmente isso. Eu respeito o que as pessoas estão tentando fazer. Eu nunca olhei para isso como: 'É apenas uma coisa boba'. Não era uma coisa boba quando fiz o Batman. Mas se tornou uma coisa gigante culturalmente. É icônico. Portanto, tenho ainda mais respeito por isso, porque o que eu sei? Isso é muito importante para as pessoas. Você tem que honrar isso e respeitar isso. Até eu digo, 'Jesus, isso é enorme'. Michael Keaton
Previsto para ser lançado em novembro de 2022 e com direção de Andy Muschietti, o roteiro da obra, escrito por Christina Hodson, impressionou e intrigou o ator:
Tive de ler mais de três vezes para responder: 'Espere, como isso funciona?'. Eles tiveram que me explicar isso várias vezes. À propósito, não estou sendo arrogante, espero, sobre isso. Eu não digo como, 'Eu sou muito descolado'. Eu sou estúpido. Há muitas coisas que eu não sei. Michael Keaton
Keaton comentou ter negado grandes papeis no início da carreira, como o personagem interpretado por Tom Hanks em "Splash" (1984) e o próprio Batman em "Batman Eternamente" (1995), que recusou por não gostar do roteiro e acabou tendo o ator Vil Kilmer como o protagonista.
Me ofereceram um par de papéis que eu não sabia que não faziam sentido para a maioria das pessoas, mas se você me perguntar, se você não está apostando em si mesmo, isso seria preocupante. Naquela época, se eu tivesse uma estratégia, queria me dar a oportunidade de ter algumas opções. Eu quero ver o quão ampla posso fazer esta [carreira]. Michael Keaton
"Eu tenho essa coisa do tipo: 'Será que posso fazer isso? Quanto tempo mais posso enganar as pessoas? [...] Eu estouraria meus miolos se tivesse que interpretar a mesma coisa o tempo todo. [...] Perco o interesse muito rapidamente, o que não é necessariamente uma qualidade admirável. É uma combinação de ser curioso, não excessivamente, mas quase obsessivamente", finalizou o artista.
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