CEO do OnlyFans aponta bancos como os culpados por proibição de pornografia
Tim Stokely, fundador e CEO do OnlyFans, plataforma de conteúdo adulto, explicou anúncio feito na última quinta-feira (19) de que a rede social vai banir conteúdo "sexualmente explícito" a partir do dia 1º de outubro.
Em entrevista ao jornal Financial Times, Stokely disse que os culpados pela decisão são os bancos, que se recusaram a trabalhar com a plataforma devido ao "risco de reputação", fazendo referência aos usuários que vendem conteúdo explícito na rede social.
Não tínhamos escolha — a resposta curta são os bancos. Esta decisão foi tomada para proteger os fundos e assinaturas [dos nossos usuários] de ações cada vez mais injustas de bancos e empresas de mídia — obviamente não queremos perder nossos criadores mais leais. Tim Stokely
O CEO explicou que o OnlyFans paga mais de 300 milhões de dólares por mês aos seus usuários (mais de R$ 1,5 bilhão de reais na atual cotação) e "garantir que esses fundos cheguem aos criadores envolve o uso do setor bancário", disse ele ao Financial Times.
Ao anunciar a proibição de conteúdo pornográfico, a plataforma, que atraiu mais de 130 milhões de usuários durante a pandemia, afirmou que os usuários poderão publicar fotos e vídeos contendo nudez, desde que o conteúdo esteja dentro das novas políticas anunciadas pela empresa.
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