Fã diz que foi humilhada e teve assinatura falsificada em doc de Anitta
Uma mulher entrou na Justiça contra a Anitta após aparecer no documentário da cantora, "Made in Honório", exibido pela Netflix. A fã, chamada Maria Ilza de Azevedo, diz que foi ridicularizada e teve a assinatura falsificada pela produção responsável pelo projeto.
O advogado da mulher contratou um perito para comprovar a possível fraude. Felipe Dumas enviou um vídeo para o programa "Balanço Geral", da Record TV, explicando que, em um primeiro momento, entrou com uma ação de indenização. Agora, o caso evoluiu para um possível indício penal e está correndo no TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Estado do Rio).
A mulher afirma que ela foi retratada no documentário como alguém que tentava "invadir" a casa da Anitta no Rio. Segundo a emissora, o advogado não conseguiu contato com Anitta, que atualmente mora nos Estados Unidos.
"Essa história é curiosa. Maria Ilza estava internada no hospital com covid quando as pessoas entraram no quarto dela para tirar fotos. Posteriormente, a família foi descobrir que havia um documentário no qual ela aparecia 'invadido' a casa da Anitta. Ela havia levado um presente para a Anitta e foi confundida com a equipe de prova do vestuário", explicou o advogado.
Ele indicou ainda, em vídeo enviado para a Record, que a sua cliente não assinou nenhum documento e foi humilhada pela produção do documentário da popstar. O advogado diz que um perito comprovou a falsificação.
"Foi constrangedor, porque ficou tachada como se ela tivesse algum distúrbio mental, e entramos com ação indenizatória no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Neste processo foi juntado um documento de autorização de imagem. E Dona Ilza disse, categoricamente, que não tinha assinado [o documento]. Diante disso, levamos o documento para um perito cadastrado no TJ, e ele constatou que a assinatura não era dela, foi falsificada", acrescentou.
O UOL entrou em contato com a assessoria da Anitta e aguarda retorno.
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