Da infância sem carnaval ao 'Bloco do Silva': 'Eu era crente, não podia ir'
Silva não vê a hora de poder "botar o bloco na rua" novamente e poder curtir um carnaval. No papo com Zeca Camargo, no Splash Entrevista desta semana, o cantor falou sobre a sua relação com a folia, que sempre foi uma paixão desde criança e contou que, no entanto, não podia curtir muito a festa, por conta da religião de sua família.
O tempo passou e hoje ele tem o "Bloco do Silva", que, antes da pandemia, passou por São Paulo, Salvador e Rio de Janeiro.
A minha família sempre gostou muito da música da Bahia, de Caymmi a Araketu. E aí eu falei: 'Vou fazer um show de verão para eu me divertir também', porque quando as coisas aconteciam aqui em Vitória, na época, eu era crente, era de uma família de evangélicos, muito evangélicos.
O cantor detalhou a frustração de não poder ir aos blocos e festas na juventude: "Eu curtia um carnaval em que eu sabia todas as músicas, mas eu não ia, não podia ir. Não tinha essa de ir na micareta", disse Silva, que pôde matar essa vontade depois de alguns anos de carreira.
De repente eu me vi falando assim: 'Cara, eu tenho uma carreira, virei um músico. Minha vida agora é essa. Por que não fazer um show para me divertir? Vou ter meu carnaval que eu não tive.
Completando 10 anos de carreira, Silva acaba de lançar "De Lá até Aqui", álbum em que regrava músicas que fizeram parte dessa trajetória de uma década. No papo com Zeca, o cantor também destacou a importância de falar abertamente sobre sua sexualidade para sua evolução pessoal e profissional. Confira aqui o episódio na íntegra do Splash Entrevista desta semana.
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