Atropelamento e morte: ninguém está a salvo em 'Eu Sei O Que Vocês Fizeram'
A trilogia "Eu Sei O Que Vocês Fizeram No Verão Passado" se iniciou em 1997 e ficou marcada para sempre na história dos filmes do subgênero slasher — aquele que um maníaco mata um por um dos personagens principais. A saga chegou ao fim em 2006, com "Eu Sempre Vou Saber o Que Vocês Fizeram No Verão Passado" e já não fez muito sucesso entre os fãs, afinal se tratava de uma espécie de remake feito diretamente para a televisão.
Agora, 24 anos depois do lançamento do primeiro longa, a história dos jovens que "atropelam alguém e fogem" está de volta com a série "Eu Sei O Que Vocês Fizeram No Verão Passado", lançada no Amazon Prime Video. Com oito episódios no total, a produção foi criada por Sara Goodman, produtora de "Gossip Girl" e "Preacher".
Em conversa com jornalistas, da qual Splash participou, a também roteirista da série deixou claro que ninguém está a salvo na produção e avisou aos espectadores: "Posso dar uma dica? Se você se apaixonou por algum personagem, ele com certeza morrerá."
Tanto a série, como o filme dos anos 1990, são baseados no livro "Eu Sei O Que Vocês Fizeram No Verão Passado", de Lois Duncan, e como na maior parte das adaptações para o audiovisual, houve diversas adaptações para chegar ao streaming. "No livro, os jovens atropelam uma criança. Já no filme, é um pescador."
No entanto, o seriado conta a história de um grupo de jovens que vive no Havaí, Estados Unidos, e depois de sair de uma festa, acaba atropelando uma pessoa conhecida — que não iremos revelar quem, para não estragar a surpresa de quem assistir.
Para manter uma série e construir de verdade um suspense que faça sentido para produção, o grupo de jovens precisavam atropelar uma pessoa que faça parte do mundo deles e que ele se preocupem de alguma maneira. Isso ajuda na tensão entre eles, que os une e também os separa. Assim, criei novas dinâmicas entre eles, o que me pareceu uma decisão acertada para uma série.
Para Goodman, outro ponto bastante diferente presente na nova produção é o drama vivido por personagens, algo que passava batido nos filmes. "São oito horas de série ao todo, não é possível ser apenas correria, perseguição e mortes."
É preciso desenvolver o drama entre os personagens e também o drama da história para conseguir sustentar a trama. Para mim, é o que faz as pessoas ficarem realmente entretidas.
Goodman acredita que 2021 seja o momento certo para trazer a história de volta à vida, e isso porque, com as redes sociais, a visão que temos do mundo é algo bastante diferente da que existia há mais de 20 anos
. "As preocupações eram outras, por isso agora é a hora certa de trazer a história de volta", explica. "Atualmente, é muito difícil dizer o que é verdade, o que é mentira e o que é apenas percepção. Há muitas versões da nossa realidade."
Além da nova roupagem, o que atraiu a criadora foi a paixão pelas produções do gênero. "Eu amo sangue em tela! Foi o que me atraiu diretamente para essa série. E, claro, o caráter psicológico de tudo, o que me chamou atenção como produtora e escritora."
Para ela, foi um desafio criar esses novos personagens em um mundo completamente novo. "Há diferentes mistérios, relacionamentos e segredos. Diversos elementos que poderiam guiar toda essa história."
E todos esses segredos e mistérios foram mantidos também com a equipe: segundo Sara Goodman, os atores receberam apenas o roteiro dos seis primeiros episódios. "Eles não faziam ideia de quem era o assassino!", conta.
Quanto à recepção, ela disse não imaginar como seria, mas — é claro — torce para que seja bastante positiva.
Espero que se torne tão icônica quanto o filme, mas de uma maneira diferente.
Por fim, Sara Goodman revelou que deseja muito fazer uma segunda temporada "mas vamos aguardar a reação do público."
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