Pâmella Holanda cria ONG para mulheres vítimas de agressão: 'Empolgada'
Pâmella Holanda, ex-mulher de DJ Ivis, anunciou a criação do Instituto Pamella Holanda para ajudar mulheres vítimas de violências domésticas. "Vai ser de extrema importância para mim e tantas outras", disse.
A influenciadora contou a novidade para os seguidores, no Instagram, poucos dias após a liberação do ex-marido da prisão, após quase 4 meses. O músico foi acusado de agredir Pâmella na, então, casa do casal.
"Vou ter um Instituto para ajudar mulheres que já sofreram violência doméstica. Eu estou super empolgada. Estive reunida com a Prefeitura de Fortaleza. Agora sim, sinto que estou abraçando meu propósito", contou ontem, nos Stories.
"Sempre quis transformar o que aconteceu em algo bom. Eu, como alguém que vivenciou isso, entendo perfeitamente os sentimentos, as dúvidas. É justo da minha parte fortalecer outras mulheres", acrescentou Pâmella.
Prisão de DJ Ivis
Ivis foi preso preventivamente no dia 14 de julho. Pâmella já havia ido à polícia e feito um boletim de ocorrência por agressão contra Ivis no dia 3 de julho. No dia seguinte, o MP (Ministério Público) solicitou uma medida protetiva para a mulher e a filha, o que foi concedido pelo TJ-CE.
Em 27 de julho, o músico foi indiciado pela Polícia Civil do Ceará por três crimes: lesão corporal, ameaça e injúria no âmbito da violência doméstica.
No mês passado, a Justiça do estado do Ceará aceitou a denúncia do MPCE (Ministério Público do Ceará), e o artista ainda se tornou réu por lesão corporal e ameaça — com circunstância agravante.
Pedidos de habeas corpus negados
No dia seguinte à prisão, a defesa do artista entrou com pedido de conversão da prisão de Ivis em medidas cautelares, como o uso da tornozeleira. A solicitação, no entanto, foi negada.
Antes da decisão de soltura, foram seis os pedidos de habeas corpus em favor do músico — todos negados. O último, no início de setembro, foi recusado por Gilmar Mendes, ministro do (STF) Supremo Tribunal Federal.
Como denunciar violência contra a mulher
Mulheres que passaram ou estejam passando por situação de violência, seja física, psicológica ou sexual, podem ligar para o número 180, a Central de Atendimento à Mulher. Funciona em todo o país e no exterior, 24 horas por dia. A ligação é gratuita. O serviço recebe denúncias, dá orientação de especialistas e faz encaminhamento para serviços de proteção e auxílio psicológico. O contato também pode ser feito pelo Whatsapp no número (61) 99656-5008.
Também é possível realizar denúncias de violência contra a mulher pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil e na página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH), do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH).
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