Bolsonaro vira piada na TV americana pela 2ª vez em menos de dois meses
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a ser motivo de piadas na TV norte-americana em menos de dois meses. Ele foi citado ontem à noite pelo apresentador Stephen Colbert durante o programa "The Late Show", de grande audiência no país.
Em comitiva oficial na Itália, Bolsonaro cometeu uma gafe em conversa com jornalistas ao confundir o nome de John Kerry, enviado dos EUA para tratar de questões climáticas, com o do ator Jim Carrey.
"Eu acho que ele realmente quis dizer Jim Carrey. Afinal, muitos países prometeram reduzir a emissão (de gases), mas eu digo: mentiroso!", disse o apresentador lembrando o filme "O Mentiroso", protagonizado por Carrey.
Stephen Colbert fez outras piadas usando os filmes protagonizados por Jim Carrey. Em uma delas, ela afirma que é preciso ser "Debi & Loide" para acreditar nos chefes de estado. Ele ainda citou "Todo Poderoso", "Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças" e "O Mundo de Andy".
Bolsonaro estava na pequena cidade italiana, de 4 mil habitantes, para receber o título de cidadão do município, local de origem de um bisavô do presidente que emigrou para o Brasil. A passagem da comitiva presidencial pela cidade foi marcada por manifestações contra e a favor do mandatário brasileiro.
Segundo motivo de piada em pouco mais de um mês
A primeira vez em que Bolsonaro rendeu piadas na TV americana aconteceu em 29 de setembro durante o "The Tonight Show".
Jimmy Fallon, dono do talk shows que está entre os mais vistos no país, ironizou o discurso do chefe do Executivo na ONU (Organização das Nações Unidas) em Nova York.
"O primeiro líder a falar e tratar da pandemia foi ninguém menos que o presidente não vacinado do Brasil, Jair Bolsonaro. É como participar de uma conferência de perda de peso e ouvir: por favor, deem as boas-vindas ao nosso primeiro palestrante, o coronel Sanders", disse ao citar o fundador da rede de fast-food KFC.
Fallon não foi o único a criticar Bolsonaro nas terras do Tio Sam, na ocasião. Dois dos principais jornais americanos criticaram o discurso do presidente do Brasil na abertura da Assembleia Geral da ONU.
Para o Washington Post, Bolsonaro criou "uma abertura desafiadoramente embaraçosa para um evento que deve se concentrar principalmente na resposta global à pandemia da covid-19". Já o The New York Times destacou o fato de Bolsonaro ter defendido medicamentos ineficazes para o tratamento da covid-19 e disse que o presidente "teve uma das respostas mais criticadas do mundo à pandemia".
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