Assassinato, fuga, gangue: mortes de influencers investigadas pela polícia
O assassinato de Gabby Petito chamou a atenção da imprensa mundial. O caso, investigado pelo FBI, lembra outras situações que também envolveram mortes trágicas de influenciadores.
Além de crimes, os casos também envolvem perseguições policiais e até uma previsão semanas antes de um acidente fatal.
Gabby Petito
O corpo da influenciadora digital de 22 anos foi identificado em setembro na Floresta Nacional de Bridger-Teton, em Wyoming e a perícia concluiu que a morte foi causada por estrangulamento.
Gabby Petito iniciou em julho uma viagem por parques nacionais dos EUA acompanhada do noivo, Brian Laundrie, 23, principal suspeito no caso. Segundo a polícia, o desaparecimento da jovem aconteceu em 28 de agosto após desentendimentos com o companheiro.
Brian Laundrie permaneceu desaparecido desde o início das investigações até 21 de outubro, quando seus ossos foram encontrados em Carlton Reserve, no estado da Flórida (EUA). O legista responsável pela análise não conseguiu identificar qual foi o motivo da morte.
Influencer previu morte, diz mãe
A influenciadora digital Paige Rice, de 22 anos, morreu em um acidente de carro semanas após falar sobre a própria morte. Segundo o jornal The Sun, o acidente foi registrado em Liverpool, Inglaterra, no dia 17 de outubro.
Eles foram atendidos em um hospital com ferimentos múltiplos, mas a influencer não resistiu. O namorado permaneceu internado e um taxista de 40 anos, também envolvido no acidente, ficou em estado grave.
A polícia continua investigando para confirmar as reais circunstâncias do acidente. Em entrevista ao jornal Birmingham Live, Clare Rice, mãe de Paige Rice, afirmou que as duas conversaram recentemente sobre a morte da influencer.
"Ela me disse que, se ela morresse, seria importante lembrar que ela viveu a vida em plenitude absoluta. E ela assim fez", relembrou Claire.
Corpo encontrado sem roupas
Alexis Sharkey morreu aos 26 anos vítima de estrangulamento. O corpo da influencer foi localizado sem roupa, na beira de uma estrada próxima à cidade de Houston (EUA).
Familiares da blogueira notificaram o desaparecimento da modelo, que teria marcado de assistir a um filme com amigos, quando ficou incomunicável.
Thomas Sharkey, que não aceitava o fim do relacionamento, era o principal suspeito do crime. De acordo com informações da revista People, o relacionamento tinha histórico de violência doméstica.
O ex-marido foi encontrado morto na Flórida (EUA) em 6 de outubro. Segundo a polícia de Houston, o homem de 50 anos teria cometido suicídio com uma arma de fogo.
A influencer também é suspeita de ter se envolvido em um esquema de pirâmide financeira antes de ser encontrada morta, segundo o canal de TV Fox News.
Perseguição policial
Gabriel Salazar, famoso tiktoker de 19 anos, bateu o carro que dirigia em uma árvore e o veículo acabou explodindo após uma perseguição policial em alta velocidade. As quatro pessoas envolvidas no acidente morreram no local.
Segundo relato dos investigadores, os três amigos do norte-americano que estavam no carro eram imigrantes ilegais. O veículo explodiu após o choque em uma árvore.
Gabriel era conhecido como "GabeNotBabe", e tinha mais de 2 milhões de seguidores no TikTok e 800 mil seguidores no Instagram. Sua morte foi noticiada pelo telejornal News 4 San Antonio.
Encontro com pistoleiros
A influencer mexicana Paulina Arreola Perez foi assassinada por pistoleiros em junho após marcar encontro com uma pessoa que fingiu interesse em comprar seus sapatos.
Segundo o jornal inglês The Sun, a jovem de 26 anos era visada por ser ex-namorada do líder da gangue "La Union Tepito", Alexis Martinez. Ele também foi assassinado em março deste ano.
A publicação diz que Paulina colocou os sapatos à venda nas redes sociais após a morte do companheiro. Ela sofreu nove ferimentos por conta dos tiros no momento do encontro.
A influenciadora digital costumava compartilhar fotos de viagens. Em registros postados no Instagram, ela aparece usando roupas de grife e curtindo passeios internacionais.
Como denunciar violência contra a mulher
Mulheres que passaram ou estejam passando por situação de violência, seja física, psicológica ou sexual, podem ligar para o número 180, a Central de Atendimento à Mulher. Funciona em todo o país e no exterior, 24 horas por dia. A ligação é gratuita. O serviço recebe denúncias, dá orientação de especialistas e faz encaminhamento para serviços de proteção e auxílio psicológico. O contato também pode ser feito pelo Whatsapp no número (61) 99656-5008.
Também é possível realizar denúncias de violência contra a mulher pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil e na página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH), do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH).
Prevenção do suicídio
Caso você esteja pensando em cometer suicídio, procure ajuda especializada como o CVV e os CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) da sua cidade.
O CVV (https://www.cvv.org.br/) funciona 24 horas por dia (inclusive aos feriados) pelo telefone 188, e também atende por e-mail, chat e pessoalmente. São mais de 120 postos de atendimento em todo o Brasil.
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