Por que Chris Pratt é cancelado e eleito o 'pior Chris' de Hollywood?
Chris Pratt virou mais uma vez o centro de uma controvérsia, após uma publicação que fez para a esposa, Katherine, em seu Instagram. No post, o ator lista características da amada que o encantam, e pontua que ela deu a ele "uma filha linda e saudável" —Lyla, de 1 ano.
O comentário levantou uma onda de comentários sobre a atriz Anna Faris, ex-esposa de Pratt. Os dois têm um filho, Jack (9), que nasceu com problemas de saúde sobre os quais ela fala abertamente. Nas redes sociais, a declaração do intérprete do Senhor das Estrelas em "Guardiões das Galáxias" foi lido como um ataque ao seu filho mais velho.
Histórico de cancelamentos
Essa não é a primeira vez que o ator, já eleito como "o pior Chris de Hollywood", se envolve em uma polêmica. Hoje aos 42 anos, Pratt conquistou o carinho do público ao interpretar o bobalhão Andy Dwyer na série de comédia "Parks & Recreation", e logo depois foi recrutado para liderar uma nova equipe da Marvel nos cinemas. Apesar de serem diferentes, Andy e Star-Lord dividem um carisma e um bom-humor que logo viraram uma marca identificada do intérprete de ambos.
Mas isso mudou.
Na mira de Elliot Page
Em fevereiro de 2019, o ator Elliot Page, de "Juno" e "The Umbrella Academy", criticou Pratt e sua relação com uma organização religiosa, a Hillsong Church, "infame por ser anti-LGBT".
Na ocasião, Pratt respondeu em seu Instagram afirmando que a igreja o apoiou durante o divórcio de Anna Faris, que ocorreu em 2018.
"Nada poderia estar mais distante da realidade (...) Eles me ajudaram profundamente me oferecendo amor e apoio. E é o que eu os vi fazendo por outras pessoas em muitas ocasiões, independente da orientação sexual, etnia ou gênero."
Anteriormente, alguns membros da Hillsong Church haviam sido criticados publicamente por comentários homofóbicos, e o pastor Brian Houston explicou que a igreja acolhe todos os tipos de pessoas, mas "não apoia todos os estilos de vida", incluindo o "estilo de vida LGBT".
A polêmica camiseta
Em julho do mesmo ano, Pratt foi fotografado vestindo uma camisa com a estampa de uma bandeira dos Estados Unidos, com uma cobra e a frase "Don't Tread on Me" "Não pise em mim", em tradução livre).
Apesar de ter sido criada durante a Guerra da Independência dos Estados Unidos, a imagem foi adotada por grupos políticos de extrema-direita, e se tornou um símbolo do conservadorismo associado frequentemente à ideia de supremacia racial.
A Bandeira de Gadsden, no entanto, tem outros significados dependendo do contexto. A revista The New Yorker conta que a imagem já foi associada a várias causas diferentes desde sua origem. Entre os militares dos Estados Unidos, já foi associada a liberdade e patriotismo, mas a Marinha criou uma arte diferente em 2016, para não ser associda a nenhum tipo de discriminação.
Afirmações políticas complexas
Ainda que nunca tenha declarado apoio ao ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, Pratt coleciona uma série de comentários que foram associados ao conservadorismo. O ator seguia vários políticos e influenciadores Republicanos e conservadores nas redes sociais e acumula comentário sobre posse de armas e apoio à força policial que costumam ser associados aos Republicanos.
Mesmo assim, ele já chegou a dizer que não era representado por "nenhum dos lados", vermelho ou azul.
Faltou!
A afiliação política de Pratt voltou a ser assunto durante a campanha presidencial dos Estados Unidos, quando os irmãos Russo, diretores de "Vingadores: Guerra Civil" e "Ultimato", organizaram uma arrecadação de fundos para a campanha de Joe Biden.
Na ocasião, compareceram: Chris Evans, Scarlett Johansson, Paul Rudd, Mark Ruffalo, Don Cheadle e Zoe Saldana. A ausência de Pratt foi tomada como um indicativo sobre sua opção de voto, apesar de ele não ter sido o único "Vingador" a não participar.
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