Lázaro Ramos diz que ele e Taís Araújo se conectam 'pela fofoca'
Convidado do "Á Prioli" de hoje, Lázaro Ramos, 43 anos, falou à Gabriela Prioli, na CNN Brasil, sobre seu relacionamento com a mulher, Taís Araújo,
"A gente é muito diferente. Duas enfermarias completamente diferentes. Ela é emocional, espontânea, desapegada. Eu, racional. Mas a gente se conecta muito na diferença. No humor, na fofoca", contou o ator.
A gente ri muito junto, a gente fofoca muito. A gente se vê todo dia e fica rocando Whatsapp o dia todo pra fofocar. Isso conecta muito a gente", Lázaro Ramos.
Lázaro revelou, ainda, que a primeira experiência de trabalho com Taís, na novela "Cobras e Lagartos" (2006), não foi boa, pois ambos não sabiam o limite e não se respeitavam.
Contudo, ele falou em seguida que eles conseguiram "contornar" isso e achar esse equilíbrio nos trabalhos seguintes, como "Mister Brau" e "O Topo da Montanha".
Racismo
Logo na abertura do programa, Lázaro falou sobre racismo e como ele é prejudicial e atrapalha as representações.
"Nós não somos só o sofrimento, tem muitas partes da nossa história que foram silenciadas. Tem muita potência, muita beleza, muita contribuição. É uma história de muita humanidade, nesse sentido. Nós somos muitas coisas, somos complexos e é importante aceitar isso e se ver dessa maneira. Como artista, comunicador, contador de histórias, é isso que tento", contou o ator.
O racismo joga fora potências e é importante falar sobre tudo isso".
Redes Sociais
Lázaro falou ainda sobre as redes sociais e como foi de alguém que não gostava das mesmas para um viciado.
"Eu achava que a gente tinha que se adaptar a ela e não ter sua voz nas redes", confessou o ator, completando que, ao entender que poderia mais do que reclamar, se meter, encontrou sua voz e isso o deixou viciado.
Pandemia e governo
Lázaro afirmou, ainda, que a arte brasileira tem sofrido uma "perseguição ideológica" atualmente".
"A arte brasileira é diversa por excelência. Várias vozes, opiniões, vários tipos de produção. Tem uma tentativa de desvalorizar artistas e vozes de artistas por uma perseguição ideológica", contou o ator, afirmando que é preciso que a arte tem sido perseguida porque artistas tem questionado o governo e o status quo.
Questionado por Prioli se poderia se engajar mais em produções menos questionadoras a fim de ganhar mais relevância, Lázaro declarou que não se restringe a isso, embora sua produção traga questionamentos ao padrão.
"Tem uma coisa que costura tudo: Tudo é muito efetivo. Quando eu produzia algo apenas no racional, não transformava tanto", declarou.
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