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Harry Potter 20 anos: polêmicas envolvem morte, prisão e transfobia

Cena de "Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1" - reprodução/Warner
Cena de "Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1" Imagem: reprodução/Warner

Fernanda Talarico

De Splash, em São Paulo

15/11/2021 04h00

"Harry Potter e a Pedra Filosofal" foi lançado há 20 anos e se tornou uma das maiores franquias do cinema, isso não dá para discutir. Com 8 filmes da saga original, a história do menino bruxo ganhou o mundo todo, angariando fãs por todos os cantos. No entanto, ao fazer tanto sucesso, a produção não passou ilesa às polêmicas.

Para ficar por dentro das maiores controvérsias, Splash reuniu as principais histórias envolvendo a franquia cinematográfica.

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Acidente

O dublê David Holmes e Daniel Radcliffe - Reprodução - Reprodução
O dublê David Holmes e Daniel Radcliffe
Imagem: Reprodução

Em janeiro de 2009, o dublê de Daniel Radcliffe, David Holmes, gravava algumas cenas de ação do filme "Harry Potter e As Relíquias da Morte - Parte 1" quando sofreu um acidente ao ser jogado contra uma parede em uma sequência de voo. Na ocasião, ele tinha 25 anos e quebrou o pescoço.

Infelizmente, Holmes ficou paraplégico.

Divisão

Ainda falando sobre os títulos derradeiros de Harry Potter no cinema, a divisão do livro "Harry Potter e As Relíquias da Morte" em dois filmes foi algo que chamou bastante a atenção dos fãs à época.

O anúncio foi feito em 2008 e muitos não entenderam a escolha, pois isso ainda não era comum à época. Os fãs acusaram os produtores de visarem apenas o lucro ao tentarem estender ainda mais a franquia.

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Mesmo com a controvérsia, ambos os longas foram sucessos de bilheterias e Hollywood adotou a prática de dividir os últimos livros de saga em dois filmes, como aconteceu depois também com "Crepúsculo" e "Jogos Vorazes".

J. K.

J. K. Rowling, autora de Harry Potter - Taylor Hill/FilmMagic - Taylor Hill/FilmMagic
J. K. Rowling, autora de Harry Potter
Imagem: Taylor Hill/FilmMagic

Joanne Kathleen Rowling ficou mundialmente famosa por ter criado o universo do menino bruxo. No entanto, é seu nome abreviado que todos conhecem: J.K. Rowling. A decisão de lançar os livros assinados desta maneira veio do agente da autora e da editora Bloomsbury, que acreditavam que uma mulher escrevendo uma história de aventuras não seria bem aceito pelo público.

Dumbledore ser gay

Ao participar de um evento em 2007, J. K. Rowling revelou que Dumbledore, o diretor de Hogwarts, é gay. Até aí tudo bem, mas o que foi muito questionado entre os fãs era o porquê dessa informação nunca ter sido nem mesmo comentada nos livros.

Dumbledore, diretor de Hogwarts - Reprodução - Reprodução
Dumbledore, diretor de Hogwarts
Imagem: Reprodução

Prisão

Jamie Wayllet, ator que viveu Vicent Crable - Reprodução - Reprodução
Jamie Wayllet, ator que viveu Vicent Crable
Imagem: Reprodução

Jamie Waylett, ator que vivia o personagem Vincent Crabbe, aluno da Sonserina e amigo de Draco Malfoy, foi preso em 2009 por porte de drogas e não participou dos últimos dois filmes da franquia.

Na trama, ele foi substituído por Blásio Zabini, outro aluno de Hogwarts que pouco apareceu nos livros, mas dadas as circunstâncias, se tornou importante nos longas.

Assassinato

Roberto Knox viveu Marcus Belby em "Harry Potter e o Enigma do Príncipe" e, ao defender o irmão em uma briga de bar, levou uma facada aos 19 anos e morreu.

Robert Knox - Reprodução - Reprodução
Robert Knox, ator que viveu Marcus Belby, em 'Harry Potter e o Enigma do Príncipe'
Imagem: Reprodução

Autora

Mesmo com tantas histórias polêmicas, os posicionamentos de J.K. Rowling são o que mais chama atenção do público ultimamente. Um dos primeiros eventos que causou desconforto entre os fãs foi quando ela defendeu a escolha de Johnny Depp para viver Gellert Grindelwald em "Animais Fantásticos e Onde Habitam", filmes derivados da série original. Ele tinha acabado de ser acusado pela ex-esposa, Amber Heard, de violência doméstica.

Além disso, ela causou polêmica em junho de 2020, quando escreveu em seu Twitter que sobre um artigo que usava a expressão "pessoas que menstruam". A escritora zombou por não usar a palavra "mulheres".

Após receber diversos ataques por conta da publicação, ela se explicou: "Eu conheço e amo pessoas trans"e que ela "tem empatia por pessoas trans há décadas", mas também critica fortemente o uso de hormônios e cirurgia em jovens ("muitos, inclusive eu, acreditam que estamos assistindo a um novo tipo de terapia de conversão para jovens gays, que estão sendo colocados em um caminho vitalício de medicação que pode resultar na perda de sua fertilidade e/ou função sexual plena").