Travis Scott enfrenta processo de R$ 11 bilhões após tragédia em festival
Os processos contra Travis Scott por conta da tragédia do festival Astroworld - que vitimou dez pessoas - chegou a outro nível. O advogado Thomas Henry, que representa mais de 200 supostas vítimas, acaba de entrar com uma ação de US$ 2 bilhões (R$ 11 bilhões, na cotação de hoje) contra o rapper e os organizadores do evento.
O pleito movido contra Travis, Drake Live Nation, NRG Stadium e entre outros alega que os fãs foram "incitados ao frenesi" quando o rapper começou a se apresentar e iniciou uma onda de pessoas em direção ao palco principal, causando o pisoteamento.
"Os réus escolheram ganhar uma quantia exorbitante de dinheiro com este evento, então optaram por economizar, cortar custos e colocar os participantes do festival em risco", diz o documento, segundo informações do TMZ.
O processo mais recente de Henry representa 280 reclamantes e culpa os organizadores por não levarem em consideração as preocupações com a segurança da Astroworld de 2019 ao planejar a versão de 2021.
Além disso, Henry tem acompanhado a cobertura da mídia sobre o festival, na qual foram mostrados vídeos de pessoas escalando plataformas durante o caos, implorando para que os organizadores parassem do show.
A tragédia
Dez pessoas morreram pisoteadas e outras ficaram feridas no show do rapper Travis Scott. O ocorrido foi na noite de abertura do festival de música Astroworld, no dia 5 de novembro.
De acordo com as autoridades, a multidão começou a se mover em direção à frente do palco, causando desespero e pânico.
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