Kate Middleton aparece com hematomas em campanha contra violência de gênero
Kate Middleton foi retratada com hematomas em um cartaz de uma campanha contra violência de gênero. A montagem foi feita pelo artista contemporâneo e ativista aleXsandro Palombo. No Instagram, ele compartilhou o resultado.
Além da duquesa de Cambridge, também aparecem nas montagens a presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen, a vice-presidente dos Estados Unidos Kamala Harris, a presidente do Banco Central Europeu Christine Lagarde e a rainha Letizia da Espanha.
Ela o denunciou - Mas ninguém acreditou nela - Mas ela foi deixada sozinha - Mas ela não foi protegida - Mas ele não foi preso - Mas ela foi morta de qualquer maneira. escreveu o artista em publicação no Instagram
Palombo disse que seu objetivo é fazer com que a "política, as instituições e o Estado" assumam a responsabilidade de proteger as vítimas de violência.
Por que uma mulher deveria denunciar a violência se depois da denúncia ela não é protegida pelas instituições e acaba sendo morta mesmo assim? Como pode uma mulher vítima de abuso e violência ainda ter fé nas instituições? Vejo apenas a Política convidando mulheres a denunciar, mas sem assumir a responsabilidade de dar proteção e apoio às vítimas. Um Estado que não protege, mas deixa as mulheres sozinhas nas mãos de seu algoz, torna-se cúmplice silencioso. São muitas as associações de voluntários que, com pouquíssimos meios, procuram apoiar as vítimas, mas cabe à política, às instituições e ao Estado assumir essa responsabilidade. disse
De acordo com o TMZ, cartazes com as imagens foram colados em prédios e pontos de ônibus da Europa.
Em caso de violência, denuncie
Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 180 e denuncie.
Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.
Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — a Central de Atendimento à Mulher, que funciona em todo o país e no exterior, 24 horas por dia. A ligação é gratuita. O serviço recebe denúncias, dá orientação de especialistas e faz encaminhamento para serviços de proteção e auxílio psicológico. O contato também pode ser feito pelo WhatsApp no número (61) 99656-5008.
A denúncia também pode ser feita pelo Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.
Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e a página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.
Caso esteja se sentindo em risco, a vítima pode solicitar uma medida protetiva de urgência.
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