Mãe de Paulo Gustavo divide a educação dos netos com Thales Bretas
A mãe de Paulo Gustavo, Déa Lúcia e o viúvo dele, Thales Bretas, estão dividindo a criação de Romeu e Gael, de 2 aninhos, filhos do ator com o dermatologista. Paulo faleceu em 4 de maio deste ano, após ter complicações da covid-19.
Thales Bretas disse em conversa com a "Quem", que mantém o marido vivo para os filhos para que eles cresçam sabendo de tudo que o pai realizou em vida.
"Toda obra do Paulo está eternizada e o amor por ela está dentro da gente. Quero que os meninos [filhos] cresçam cientes de tudo isso. Sempre mostro coisas para eles. Meu plano é evidenciar para meus filhos o orgulho que temos do Paulo. Ele é importante para o Brasil, para a história do movimento gay, e vai para sempre ser importante", disse ele.
O médico ainda contou que, apesar da perda de Paulo Gustavo, as crianças estão "na melhor fase".
"Eles estão falando muito agora, falantes mesmo. Os meninos estão aprendendo a se comunicar, cada vez mais, interagindo com todos. Muito bom acompanhar essa fase deles", celebrou ele.
Déa Lúcia, por sua vez, concorda com o genro: "Cada dia, é uma coisa nova. Terça-feira é o dia que eles vão para minha casa. Vai ser uma novidade a vovó na cadeira de rodas. Eles vão querer me empurrar, vai ser uma briga. Mas a gente ensina para cada um esperar a sua vez e eles aprendem. Os dois são muito educadinhos", garantiu ela.
Déa sofreu um acidente doméstico recentemente e está tendo que andar de cadeira de rodas: "Gorda, com 74 anos, afobada para resolver a ventania, puxei com toda a força a porta da área para dentro da cozinha e a maçaneta saiu na minha mão. Vim catando cavaco. Tentei me segurar na pia, me virei e bati com o joelho. Fui para o hospital. O joelho está imenso, mas não houve fratura. Está muito inchado, eu tenho artrose. Tive que imobilizar, mas falei: 'Nada vai me deter, eu vou a Niterói. De cadeira de rodas, mas eu vou'", afirmou ela ao falar sobre o evento de inauguração das estátuas em homenagem ao filho.
A mãe do ator confessou que gostaria ter levado os netos para verem as estátuas, porém, ficou com receio da aglomeração em cima deles.
"Até queria que eles fossem, mas é muita coisa para duas crianças, muito tumulto. Mas só tenho agradecer a Niterói e a todos envolvidos nessa homenagem".
Déa ainda explicou o motivo de ter se mudado de Niterói, no Rio de Janeiro, após a morte do artista: "Sai de Niterói porque só tenho Juliana de filha agora. Ela mora no Rio de Janeiro e trabalha com televisão, cinema e é complicado porque volta de madrugada para casa. Juliana já capotou com o carro algumas vezes e eu fico apavorada. Aí, eu falei: 'Juliana, fica no Rio e eu vou para aí ficar com você e meus netos. Eles ficam comigo lá. Agora, eu quero ser só avó", finalizou.
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